Suspeito é investigado pelos crimes de produção, armazenamento e compartilhamento de pornografia infantojuvenil

Porto Velho, RO - A PF (Polícia Federal) deflagrou uma operação de combate ao abuso sexual infantil e prendeu um suspeito de estupro de vulnerável. A ação ocorreu na manhã desta sexta-feira (9), em Vilhena (RO).

De acordo com a PF, a investigação iniciou em novembro deste ano, a partir de informações de uma organização não governamental estrangeira, que reportou indícios do crime de armazenamento de conteúdo pornográfico infantojuvenil. Essas informações foram recebidas pelo SERCOPI (Serviço de Repressão a Crimes de Ódio e Pornografia Infantil) da Polícia Federal, em Brasília, que encaminhou o caso para a Superintendência da Policia Federal em Rondônia, alertando sobre possível produção de pornografia infantil e abuso sexual de menores.

As informações recebidas pela Polícia Federal de Rondônia foram tratadas com a máxima prioridade, e indicavam que os crimes estavam sendo praticados, pelo menos, desde 2021, com grande quantidade de conteúdo ilícito adquirido e armazenado em que predominantemente crianças do sexo feminino eram violentadas e abusadas sexualmente.

A Polícia Federal, utilizando-se de técnicas especiais de polícia judiciária, conseguiu identificar o responsável pelas condutas criminosas como sendo um homem adulto residente em Vilhena, e que alguns dos arquivos identificados tinham sido produzidos pelo próprio investigado, que abusava de uma criança de menos de um ano de idade.

Os Mandados de Prisão Temporária e de Busca e Apreensão foram exarados pela 2ª Vara Criminal da Comarca de Vilhena foram cumpridos na residência do investigado, por policiais federais da Delegacia da Polícia Federal em Vilhena, em atuação conjunta ao NRCC da capital rondoniense.


Operação Predator deflagrada pela PF em Vilhena contra pornografia infantojuvenil — Foto: Divulgação/PF

O suspeito foi encaminhado ao presídio local, onde ficará à disposição da Justiça e responderá porestupro de vulnerável previsto no Código Penal, e pelos crimes de produção, aquisição e armazenamento de materiais relacionados ao abuso sexual infantojuvenil previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente, cujas penas somadas podem chegar a 27anos de reclusão.

Os dispositivos eletrônicos apreendidos serão periciados pelo SETEC (Setor Técnico-Científico da Polícia Federal) e analisados pelo NRCC/RO, podendo ainda revelar outros crimes praticados pelo investigado.

PREDATOR, nome dado à operação, é uma palavra da língua inglesa que significa “PREDADOR”, em referência ao termo “predador sexual” que muitas vezes é utilizado para descrever um criminoso sexual.

Fonte: Diário da Amazônia