Preço da gasolina também caiu nesta terceira semana de fevereiro, segundo ANP. Veja gráfico com os valores
Porto Velho, RO - O valor do litro do diesel voltou a ficar abaixo dos R$ 7 nos postos de Rondônia nesta terceira semana de fevereiro, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Desde 17 de dezembro do ano passado, o preço médio do combustível se mantinha acima de R$ 7, sendo que o pico foi registrado em 14 de janeiro, quando atingiu R$ 7,11.
Já no último levantamento, de 18 de fevereiro, a ANP indica que o diesel está sendo comercializado no estado por R$ 6,85, em média. O valor corresponde a uma queda de 2,69% em relação o que era cobrado na semana anterior.
O valor médio é calculado com base no preço cobrado dos consumidores tanto na capital Porto Velho quanto nos municípios do interior de Rondônia.
Nesta terceira semana de fevereiro, o preço da gasolina também recuou três centavos, em média, nos postos. Segundo a ANP, a queda foi de R$ 5,23 para R$ 5,20.
Na contramão, o preço do etanol se manteve estável em R$ 4,53 pela segunda semana seguida em Rondônia (veja no gráfico).
Preço gasolina Rondônia
Dados correspondentes desde 15 de outubro
Fonte: ANP
No dia 24 de janeiro, a Petrobras anunciou um aumento em 7% no preço da gasolina para as distribuidoras, reajuste que foi sentido pelo consumidor rondoniense.
Segundo medida provisória assinada pelo presidente Lula (PT) no início de janeiro, até 28 de fevereiro segue mantido a prorrogação da desoneração dos impostos federais sobre os combustíveis.
Com isso, estão reduzidas a zero as alíquotas dos impostos federais PIS/Pasep e Cofins que incidem sobre gasolina, álcool, querosene de aviação e gás natural veicular.
O governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) havia zerado os impostos federais sobre os combustíveis, mas somente até 31 de dezembro de 2022
Política de preços
Vale lembrar que o valor final dos preços dos combustíveis nas bombas depende não só dos valores cobrados nas refinarias, mas também de impostos e das margens de lucro de distribuidores e revendedores. Os postos têm liberdade para estabelecer os preços cobrados; assim, a queda do preço cobrado pela Petrobras pode demorar – ou nem chegar – às bombas.
A Petrobras tem como política de preços a Paridade de Preço Internacional (PPI). O modelo determina que a estatal cobre, ao vender combustíveis para as distribuidoras brasileiras, preços compatíveis com os que são praticados no exterior.
Fonte: G1/RO
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