Membros do Conselho Deliberativo cobram informações e alegam que alguns ritos que deveriam ser tomados antes da reunião do Conselho Deliberativo sobre o tema foram atropelados
Um grande número de conselheiros do Botafogo está insatisfeito com a forma com a qual a próxima reunião do Conselho Deliberativo, no dia 6, foi convocada. A pauta do encontro será a aprovação de um plano de recuperação judicial (RJ) ou extrajudicial.
A estratégia é uma forma de romper com o Regime Centralizado de Execuções (RCE), alvo de críticas de John Textor, que a princípio deveria impedir penhoras, mas devido a intepretação dada à Lei da SAF pelo Judiciário não vem acontecendo.
Segundo alguns dos conselheiros falta transparência e alguns ritos foram atropelados. O fato de se especular o pedido de uma RJ não é o problema, que pode até ser uma saída benéfica para o clube. Entretanto, a reclamação é a falta de transparência, ainda de acordo com os conselheiros.
Não foi apresentado a eles dados simples, como um plano de pagamento e de impacto nas contas do Botafogo, e tampouco o tamanho do rombo nas contas do clube. Eles alegam que não sabem sequer qual é a quantidade de processos de penhora e qual o valor bloqueado atualmente.
Segundo alguns dos conselheiros falta transparência e alguns ritos foram atropelados. O fato de se especular o pedido de uma RJ não é o problema, que pode até ser uma saída benéfica para o clube. Entretanto, a reclamação é a falta de transparência, ainda de acordo com os conselheiros.
Não foi apresentado a eles dados simples, como um plano de pagamento e de impacto nas contas do Botafogo, e tampouco o tamanho do rombo nas contas do clube. Eles alegam que não sabem sequer qual é a quantidade de processos de penhora e qual o valor bloqueado atualmente.
E consequentemente quanto o clube tem disponível em conta. Há também a reclamação de que o assunto não passou pelo Conselho Fiscal, que é o órgão responsável por dar um aval para a operação, conforme explicou o conselheiro benemérito Gustavo Noronha.
— Cabe ao Botafogo e a SAF a demonstração inequívoca de que essa medida é necessária. Até agora não foram apresentados estudos nem sequer ao Conselho Fiscal do Clube e já se convoca o Conselho Deliberativo para requerer autorização de instauração de recuperação judicial.
— Cabe ao Botafogo e a SAF a demonstração inequívoca de que essa medida é necessária. Até agora não foram apresentados estudos nem sequer ao Conselho Fiscal do Clube e já se convoca o Conselho Deliberativo para requerer autorização de instauração de recuperação judicial.
Nesse momento, autorizar qualquer coisa é um cheque em branco — disse Noronha, que é do Conselho Fiscal e ex-vice-presidente Jurídico e de Futebol do clube.
Em paralelo a essas reclamações, outra ação incomodou os conselheiros. O presidente do Botafogo, Durcésio Mello, convocou uma reunião virtual para esta terça-feira para explicar o pedido de RJ feito pela SAF.
Em paralelo a essas reclamações, outra ação incomodou os conselheiros. O presidente do Botafogo, Durcésio Mello, convocou uma reunião virtual para esta terça-feira para explicar o pedido de RJ feito pela SAF.
Entretanto, esse convite foi feito apenas para os membros da sua chapa. Os demais conselheiros de oposição e os beneméritos ficaram de fora. O encontro terá a presença de Thairo Arruda, André Chame e de representantes da empresa Stone.
Procurado pelo Panorama Esportivo, Durcésio afirmou que haverá uma outra reunião com os conselheiros que não são integrantes da sua chapa. Ele contou que irá conversar com Thairo e Chame para definir a data, que será ainda nesta semana.
Fonte: O GLOBO
Procurado pelo Panorama Esportivo, Durcésio afirmou que haverá uma outra reunião com os conselheiros que não são integrantes da sua chapa. Ele contou que irá conversar com Thairo e Chame para definir a data, que será ainda nesta semana.
Fonte: O GLOBO
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