O atirador identificado como inspetor de Polícia Penal foi preso por agentes do 6º BPM

O Fluminense, por meio de uma nota oficial, lamentou a morte do cinegrafista Thiago Leonel Fernandes da Motta e se solidarizou com Bruno Tonini Moura, hospitalizado após disparos em um bar nos arredores do Maracanã, ambos torcedores do clube. 

O incidente aconteceu depois do fim da partida contra o Flamengo pelo primeiro jogo da final do Campeonato Carioca e o atirador, que é inspetor de Polícia Penal, foi preso por agentes do 6º BPM.

"O Fluminense Football Club lamenta profundamente a morte de Thiago Leonel Fernandes da Motta e torce pela recuperação de Bruno Tonini Moura, ambos tricolores, vítimas de agressão em um bar próximo ao Maracanã, após o jogo de sábado. Esperamos que os fatos sejam apurados com rigor e o responsável, punido. Toda a nossa solidariedade aos familiares e amigos das vítimas", diz a nota oficial.

Marcelo de Lima foi detido no local e encaminhado à 19ª Delegacia Policia. O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). Entre as vítimas, o ferido foi levado ao Hospital Badim, na Tijuca, enquanto o cinegrafista foi morto na hora.

A discussão, segundo as primeiras informações, teria começado por causa de futebol e os três envolvidos seriam torcedores. Contudo, a briga não tem nenhuma relação com as torcidas organizadas.

Um vídeo mostra o momento exato dos tiros. Pelas imagens, dá pra ouvir cerca de nove disparos efetuados. A princípio, os torcedores parecem não entender o que estava acontecendo, mas logo em seguida se abaixam e buscam por proteção.

O incidente aconteceu na rua Isidro de Figueiredo, que fica próxima aos portões que dão acesso ao setor Sul do Maracanã, área destinada aos torcedores do Fluminense. As vítimas estavam em um bar após o fim da partida quando foram baleadas.


Fonte: O GLOBO