Homem fugiu para o estado do Tocantins depois que outros dois responsáveis pelo apoio ao grupo criminoso que também tentou assaltar transportadora de valores foram identificados e presos no Pará
Segundo a polícia, o homem havia fugido para o estado do Tocantins depois que as forças de segurança identificaram e prenderam, no Pará, outros dois responsáveis pelo apoio ao grupo criminoso, na última sexta-feira. Na ocasião, foram presas, em flagrante, duas pessoas que teriam fornecido apoio logístico ao grupo que tentou assaltar um transportadora de valores da cidade de Confresa no dia 9 de abril.
A prisão aconteceu enquanto a polícia cumpria mandados de busca e apreensão em duas residências no município de Redenção, no Pará. Imagens coletadas pela polícia mostram o momento em que a quadrilha sai das residências — a bordo de cinco carros de luxo blindados e dois carros populares — e segue pela BR-158 com direção a MT no dia dos ataques em Confresa.
As investigações apontaram que uma das casas foi alugada pelo suspeito preso em Araguaína, que utiliza nomes falsos e é investigado por outros crimes no estado do Tocantins. Além de dar apoio à quadrilha, ele teria participado de todo o planejamento, já que, segundo a polícia, já atuava na quadrilha no período dos ataques em Confresa.
A força-tarefa realizada para identificar e prender os criminosos já chega a 24 dias. Até esta quarta-feira, 15 suspeitos foram mortos em confronto com a polícia e dois foram presos em região de mata na cidade de Pium, estado de Tocantins. Outros três foram presos e um segue foragido, com mandado de prisão em aberto.
O ataque
Em 9 de abril, cerca 15 bandidos armados com fuzis tentaram assaltar uma transportadora de valores e invadiram o quartel da Polícia Militar de Confresa, município há mil quilômetros da capital Cuiabá. Os policiais dentro do prédio foram rendidos, e o local incendiado. A detonação de explosivos também provocou destruição nos telhados de prédios e casas ao lado.
Carros nas redondezas também foram incendiados pelos criminosos. Após o ataque ao quartel, o grupo se dirigiu até a transportadora de valores Brinks. Vídeos mostram paredes da empresa sendo explodidos durante a ação.
O grupo, no entanto, não conseguiu roubar o dinheiro. Segundo o comandante da Polícia Militar do Tocantins, onde os criminosos se refugiaram, a expectativa deles era levar até R$ 60 milhões do local, mas a demora para abrir o cofre fez com que desistissem e deixassem a cidade em fuga.
— Eles vieram muito bem preparados. A ação teve início em Confresa, e eles calcularam que teriam 3 horas para arrombar o cofre. Por que 3 horas? Era o prazo que o Bope de Mato Grosso teria para chegar. Com 2h30 eles abandonaram o cofre, sem levar nenhum centavo, no sentido de Tocantins — explica o coronel Márcio Barbosa, da Polícia Militar do Tocantins, que participa da busca pelos fugitivos.
O grupo, no entanto, não conseguiu roubar o dinheiro. Segundo o comandante da Polícia Militar do Tocantins, onde os criminosos se refugiaram, a expectativa deles era levar até R$ 60 milhões do local, mas a demora para abrir o cofre fez com que desistissem e deixassem a cidade em fuga:
— Eles vieram muito bem preparados. A ação teve início em Confresa, e eles calcularam que teriam 3 horas para arrombar o cofre. Por que 3 horas? Era o prazo que o Bope de Mato Grosso teria para chegar. Com 2h30 eles abandonaram o cofre, sem levar nenhum centavo, no sentido de Tocantins — explica o coronel Márcio Barbosa.
Fonte: O GLOBO
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