Principal alvo do clube catalão para próxima temporada é o craque argentino

O grande objetivo do Barcelona para a próxima temporada é a contratação do craque Lionel Messi, que provavelmente não irá renovar seu contrato com o PSG. No entanto, para essa movimentação acontecer, o clube catalão precisa estar de acordo com as regras financeiras impostas pela La Liga. E essa ordem pode influenciar diretamente na negociação com o brasileiro Vitor Roque, do Athletico.

A entidade que organiza o Campeonato Espanhol informou ao Barcelona que só aceitará a inscrição de Messi na próxima temporada caso o clube tenha um lucro superior a 100 milhões de euros (cerca de R$ 541,5 milhões, na cotação atual) com compra e venda de jogadores na próxima janela. Além disso, a La Liga limitou o salário do argentino a 25 milhões de euros (R$ 135,4 milhões) anuais.

Com isso, o Barcelona, por ora, não deve fazer contratações na próxima janela, pelo menos até conseguir trazer Lionel Messi. Assim, de acordo com o site UOL, a chegada de Vitor Roque ao clube entrou em modo de espera devido ao esquema financeiro, mas não significa que o Barça desistiu do negócio.

Isso porque, de acordo com o jornal As, da Espanha, o Athletico, clube onde Vitor Roque atua, estipulou um valor de 50 milhões de euros (cerca de R$ 290 milhões, na cotação atual) para vender 85% dos direitos do atacante de 18 anos. Ou seja, para contratar Messi e Vítor Roque, o Barcelona precisa ter um lucro superior a 150 milhões de euros para que não tenha problemas com a La Liga.

Para chegar nesse número na próxima janela de transferências, o time terá de se desfazer de alguns nomes importantes que são caros e possuem bastante valor de mercado, como o ponta brasileiro Raphinha e o meia holandês Frenkie de Jong.

Vitor Roque tem contrato com o Athletico válido até maio de 2027, após assinar com o time paranaense depois de saída conturbada do Cruzeiro, clube pelo qual foi formado na base. Ele foi comprado em abril de 2022, por cerca de R$ 24 milhões, valor da multa rescisória com o time mineiro na ocasião.


Fonte: O GLOBO