Oficial do Exército coordenou segurança da ex-presidente e foi da mesma turma de Paulo Sérgio Nogueira na Aman
Segundo fontes militares, a indicação do general para comandar o GSI agradou a cúpula do Exército. Embora não haja garantia de que sua ida para o posto consiga apaziguar totalmente os ânimos, um oficial de alta patente afirmou ao GLOBO que a experiência de Amaro é vista com bons olhos na caserna.
De acordo com um amigo do oficial, o novo ministro é afeito ao diálogo, mas foge de holofotes, preferindo atuar nos bastidores.
Após a demissão do general Gonçalves Dias, conhecido como a "sombra de Lula", agora a "sombra de Dilma" assumirá o cargo. Durante os cinco anos à frente da segurança da então presidente, Amaro era visto sempre ao lado da petista durante seus passeios de bicicleta por Brasília, viagens e agendas.
Após a demissão do general Gonçalves Dias, conhecido como a "sombra de Lula", agora a "sombra de Dilma" assumirá o cargo. Durante os cinco anos à frente da segurança da então presidente, Amaro era visto sempre ao lado da petista durante seus passeios de bicicleta por Brasília, viagens e agendas.
Nesse período, o general ocupou os cargos de Secretário de Segurança da Presidência da República e, depois, chefe da Casa Militar, cargo no qual exercia as atribuições que hoje estão com o GSI.
No topo da carreira, Amaro está na reserva do Exército desde janeiro, depois de atuar como assessor estratégico da Presidência por cerca de oito meses ainda durante o governo de Jair Bolsonaro. O general tem ampla experiência na caserna e atuou como chefe do Estado-maior e comandante militar do Sudeste. O oficial também já foi secretário de Economia e Finanças do Exército.
Em conversas com colegas, o general defende que o GSI seja responsável pela segurança do presidente, que hoje está sob comando da Secretaria Extraordinária de Segurança Imediata do Presidente da República — um delegado da Polícia Federal responde pelo cargo.
No topo da carreira, Amaro está na reserva do Exército desde janeiro, depois de atuar como assessor estratégico da Presidência por cerca de oito meses ainda durante o governo de Jair Bolsonaro. O general tem ampla experiência na caserna e atuou como chefe do Estado-maior e comandante militar do Sudeste. O oficial também já foi secretário de Economia e Finanças do Exército.
Em conversas com colegas, o general defende que o GSI seja responsável pela segurança do presidente, que hoje está sob comando da Secretaria Extraordinária de Segurança Imediata do Presidente da República — um delegado da Polícia Federal responde pelo cargo.
A proteção de Lula saiu da alçada do GSI por conta das suspeitas que pairam sobre os militares devido à bolsonarização do órgão. Para concretizar seu desejo, Amaro terá de reconquistar a confiança do chefe do Executivo e reverter o esvaziamento do GSI.
O órgão se tornou ainda mais frágil após os atentados de 8 de janeiro, quando oficiais do gabinete não foram capazes de impedir a invasão de golpistas no Palácio do Planalto. A saída de Gonçalves Dias ocorreu após a divulgação de imagens em que aparece interagindo com golpistas durante a invasão ao Palácio do Planalto.
O órgão se tornou ainda mais frágil após os atentados de 8 de janeiro, quando oficiais do gabinete não foram capazes de impedir a invasão de golpistas no Palácio do Planalto. A saída de Gonçalves Dias ocorreu após a divulgação de imagens em que aparece interagindo com golpistas durante a invasão ao Palácio do Planalto.
O posto foi ocupado interinamente por Ricardo Cappelli, secretário-executivo do Ministério da Justiça, que promoveu uma leva de exoneração de servidores.
A carreira de Amaro no Exército começou cedo, em 1974, quando entrou na Escola Preparatória de Cadetes do Exército, onde se formou antes de seguir para a Academia Militar das Agulhas Negras (Aman).
A carreira de Amaro no Exército começou cedo, em 1974, quando entrou na Escola Preparatória de Cadetes do Exército, onde se formou antes de seguir para a Academia Militar das Agulhas Negras (Aman).
Na Aman, o general foi da mesma turma de aspirantes do ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira, que esteve à frente da pasta durante o período eleitoral, quando Bolsonaro tensionou ainda mais a relação com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Ambos ingressaram na Academia em 1977. No ano passado, os dois compareceram a um encontro de turma em Resende, onde fica a Aman. No Exército, Amaro é reconhecido por ser "01 de turma" por ter alcançado a melhor pontuação entre os colegas que ingressaram na Força na mesma data.
Além da formação militar, o general Amaro também se especializou em Excelência Gerencial com ênfase em Gestão Pública pela FAAP e fez MBA Executivo em Administração pela FGV. Nascido na cidade de Motuca, em São Paulo, Amaro tem 65 anos e tem dois filhos, que também são oficiais do Exército.
Fonte: O GLOBO
Além da formação militar, o general Amaro também se especializou em Excelência Gerencial com ênfase em Gestão Pública pela FAAP e fez MBA Executivo em Administração pela FGV. Nascido na cidade de Motuca, em São Paulo, Amaro tem 65 anos e tem dois filhos, que também são oficiais do Exército.
Fonte: O GLOBO
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