Investimento será feito na ampliação e modernização de três fábricas e na expansão de programa de sustentabilidade de produção de cacau
A Nestlé vai investir R$ 2,7 bilhões em sua operação de chocolates e biscoitos no Brasil até 2026. Com o aporte, que é três vezes o montante investido nos últimos quatro anos, a empresa pretende ampliar e modernizar as linhas de produção de fábricas e acelerar o desenvolvimento de novos produtos.
Com os recursos, a empresa quer ainda fortalecer e expandir ações de ESG (sigla em inglês para meio ambiente, social e governança). Está prevista a expansão do Nestlé Cocoa Plan, o maior programa de sustentabilidade de cacau no Brasil.
Dos R$ 2,7 bilhões de investimentos previstos, parte significativa terá como destino a modernização e a ampliação de linhas de produção nas fábricas de Caçapava (SP), Vila Velha (ES) e Marília (SP) que, juntas, empregam mais de quatro mil pessoas. Além de abastecerem o mercado nacional, as unidades são polos de exportação para mais de 20 países.
Em Caçapava, a Nestlé produz a marca KitKat. Em Vila Velha, a produção é focada nos chocolates da marca Garoto. E a unidade de Marília fabrica biscoitos.
Nos últimos anos, a empresa vem realizando forte expansão de suas marcas de chocolate e biscoitos, inovando em portfólio e apostando na experimentação de novos formatos e sabores, além de personalização de itens para ocasiões especiais.
As marcas Nestlé e Garoto são líderes no mercado brasileiro e representam o maior negócio de chocolates do grupo no mundo.
Vice-presidente de biscoitos e chocolates da Nestlé Brasil, Patricio Torres ressalta o crescimento da operação no país:
"Apenas nos últimos 12 meses, apresentamos um aumento de 24%, com base na alta demanda no Brasil pelo portfólio de chocolates e biscoitos”.
Foco em sustentabilidade
Além da ampliação e modernização das fábricas, a Nestlé vai expandir seu programa Cocoa Plan. Até 2025, a Nestlé tem o compromisso de adquirir 100% de cacau sustentável.
O programa, que está desde 2010 no Brasil, estimula o desenvolvimento social, ambiental e econômico nos estados da Bahia, do Pará, Espírito Santo, Rondônia, Tocantins e São Paulo, e impacta mais de 3.500 produtores parceiros.
O projeto incentiva práticas de agricultura regenerativa na cadeia do cacau, contribuindo com uma produção mais sustentável, práticas que recuperam o solo, melhor utilização de recursos hídricos, além de reduzir a pegada de carbono e aumentar a qualidade da produção de alimentos.
Fonte: O GLOBO
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