Palmeiras e Bragantino, que ainda jogam na rodada, podem diminuir a vantagem do líder

Um turno do Campeonato Brasileiro se passou e a vantagem do Botafogo na liderança da competição só aumenta — atualmente a distância para o vice-líder é de 14 pontos, mas Palmeiras e Bragantino podem diminuir para 13. Com isso, segundo a Bola de Cristal do GLOBO, as chances de título do time alvinegro saltaram de 85,7% para 90,9%.

O Botafogo, até aqui, somou 47 pontos dos 57 disputados, são 15 vitórias, dois empate e duas derrotas em 19 jogos do Brasileirão. O time de Bruno Lage fez a melhor campanha da história do primeiro turno do Brasileirão, na era do pontos corridos, superando o Corinthians de 2017 — o time paulista também fez 47 pontos, mas teve uma vitória a menos.

Entre os concorrentes diretos, o Grêmio é a segunda equipe com maior probabilidades, com 2,8% — o clube gaúcho está em segundo com 14 pontos atrás do Botafogo, mas possui um jogo a menos. Depois, o Bragantino aparece com 1,8 % e é seguido pelo Palmeiras, com 1,2% — ambos ainda jogam na rodada contra Vasco e Cruzeiro, respectivamente.

A ida à Libertadores do Botafogo é quase garantida. O líder do campeonato já possui 99,95% de chances de ir à competição internacional na próxima temporada — torneio que não disputa desde 2017 —, de acordo com os cálculos do Departamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Flamengo e Fluminense com menos de 1%

Quem se distânciou da caça ao líder foi a dupla carioca Flamengo e Fluminense. Enquanto os rubro-negros empataram no Maracanã com o São Paulo e chegaram a 0,87% de chances de ser campeão, o tricolor perdeu para o Grêmio, em Porto Alegre, e viu sua porcentagem de título cair para 0,97%.

A Bola de Cristal é uma ferramenta desenvolvida pelo GLOBO em parceria com o Departamento de Matemática da UFMG que analisa as estatísticas dos confrontos pelo Brasileirão, além de apontar as probabilidades de título, classificação para a Libertadores e a Copa Sul-Americana, e de rebaixamento de todos os clubes.


Fonte: O GLOBO