Mesmo perdendo peso, o organismo busca o padrão anterior e tenta recuperar o que foi perdido. Ou seja, o melhor tratamento para obesidade é não deixar chegar lá.
Você já ouviu dizer que um shot de limão em jejum ajuda a emagrecer? Experimentou fazer? Ou tentou uma colher de vinagre antes das refeições, com objetivo de absorver menos gordura? Mais recentemente criou-se uma nova tese: beber água em garrafas plásticas que são contaminadas por BPA, engorda.
Antes de pensar em cair duro pra trás, vamos entender o que é BPA. Conhecido também pelo nome de bisfenol A, trata-se de um composto usado para fazer embalagens e garrafas plásticas. Que é uma substância que pode fazer mal à saúde, não é a discussão aqui.
Assim como as panelas de teflon, muitos equipamentos e utensílios usados hoje em dia, liberam substâncias que podem provocar diversas consequências indesejadas. Mas, eu estou falando apenas sobre emagrecimento e as maravilhosas teorias do que ajudam ou atrapalham esse processo.
O excesso de gordura faz mal pra saúde. Muito mal. Não pode ser normalizado, muito menos discriminado. Mas, definitivamente, deve ser combatido. A obesidade é uma doença crônica. Isso não significa dizer que uma pessoa com obesidade não vá conseguir emagrecer.
O excesso de gordura faz mal pra saúde. Muito mal. Não pode ser normalizado, muito menos discriminado. Mas, definitivamente, deve ser combatido. A obesidade é uma doença crônica. Isso não significa dizer que uma pessoa com obesidade não vá conseguir emagrecer.
Mas, uma vez instalada, ela se torna uma “sombra“ que pode voltar a qualquer momento. A explicação disso é porque a obesidade tem características de doença progressiva, ou seja, o acumulo de gordura provoca alterações metabólicas e hormonais que fazem com que o caminho para ganhar cada vez mais peso fique favorável.
A explicação é simples: o hormônio conhecido como leptina, que é o hormônio da saciedade, é produzido pelas células de gordura, então quanto mais gordura se tem, mais leptina é produzida. Porém, quando a quantidade produzida é excessiva, pode ocorrer a resistência à leptina, o que leva à diminuição desse hormônio e como resultado, o corpo reage com sinais de fome. É um ciclo em que quanto mais se come, mais se quer comer.
Além disso, tem características de doenças recidivas, o que significa dizer que, mesmo perdendo peso, o organismo busca o padrão anterior e procura recuperar o que foi perdido. Ou seja, o melhor tratamento para obesidade é não deixar chegar lá.
Hoje, no Brasil, 1 em cada 4 adultos tem obesidade. E ela é um grande fator de risco para muitas outras doenças e condições de saúde, como diabetes, pressão alta, doenças cardiovasculares e até alguns tipos de câncer.
Além disso, tem características de doenças recidivas, o que significa dizer que, mesmo perdendo peso, o organismo busca o padrão anterior e procura recuperar o que foi perdido. Ou seja, o melhor tratamento para obesidade é não deixar chegar lá.
Hoje, no Brasil, 1 em cada 4 adultos tem obesidade. E ela é um grande fator de risco para muitas outras doenças e condições de saúde, como diabetes, pressão alta, doenças cardiovasculares e até alguns tipos de câncer.
Ou seja, é uma bomba relógio. Recentemente, eu assisti ao filme “A Baleia”. Uma história que nos faz pensar a sobre relacionamentos e aceitação. O filme retrata bem a condição de uma pessoa obesa para exercer simples tarefas do dia a dia, como pegar algo que caiu no chão. Como ir ao banheiro, andar pela casa, ate mesmo ficar em pé sem ajuda de um andador.
O filme mostra os últimos dias de um homem com obesidade mórbida. E fiquei muito abalado e triste imaginando como tantas pessoas passam por situações semelhantes. Sim, é um caso extremo, mas, quem já não viu (ou passou por isso) uma pessoa com excesso de peso tendo dificuldade ao subir escadas? Ou passando sufoco para amarrar o cadarço do tênis? Ou se espremendo em portas ou cadeiras? É uma vida difícil, complicada, custosa.
Juntando a alimentação, a inatividade física e o comportamento sedentário, temos o combo perfeito. Na década de 1980 o brasileiro dava, em média, 10 mil passos por dia para se locomover. Hoje, são apenas 2.500 passos, diariamente. O que isso significa? Em termos calóricos, cerca de 350 a 400 calorias, a menos, todos os dias.
O filme mostra os últimos dias de um homem com obesidade mórbida. E fiquei muito abalado e triste imaginando como tantas pessoas passam por situações semelhantes. Sim, é um caso extremo, mas, quem já não viu (ou passou por isso) uma pessoa com excesso de peso tendo dificuldade ao subir escadas? Ou passando sufoco para amarrar o cadarço do tênis? Ou se espremendo em portas ou cadeiras? É uma vida difícil, complicada, custosa.
Juntando a alimentação, a inatividade física e o comportamento sedentário, temos o combo perfeito. Na década de 1980 o brasileiro dava, em média, 10 mil passos por dia para se locomover. Hoje, são apenas 2.500 passos, diariamente. O que isso significa? Em termos calóricos, cerca de 350 a 400 calorias, a menos, todos os dias.
Achou pouco? Experimente fazer uma corridinha leve, de 30 a 40 minutos, que é o equivalente a essas calorias a menos que gastamos, e vamos ver quem não emagrece? Mas tem que ser os sete dias da semana. Agora já não parece tão pouco, certo? Uma caminhada (vigorosa) de 60 a 70 minutos equivale às mesmas calorias. Vamos tentar? Ou será que só deixar de beber água na garrafa de plástico exterminaria com a obesidade?
Fonte: O GLOBO
Fonte: O GLOBO
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