Evento conta com 150 módulos para confissão construídos por detentos de Coimbra, Paços de Ferreira e do Porto
Feitos com material reciclado, 150 confessionários guardam os segredos que angustiam a alma de fiéis que participam da Jornada Mundial da Juventude em Lisboa, Portugal. Batizado de Parque do Perdão, o espaço para confissão foi montado em um jardim aberto no bairro de Belém para que, segundo a organização, os jovens possam viver "a experiência do amor e da misericórdia de Deus".
Cada confessionário tem disponível um sacerdote para acolher e escutar os jovens peregrinos, convidando-os a uma experiência do amor e da misericórdia de Deus através do sacramento da Reconciliação. As conversas podem ser feitas em um dos cinco idiomas oficiais da JMJ Lisboa 2023 (português, inglês, espanhol, francês e italiano).
Jovens fiéis se confessam no Parque do Perdão em Belém, Lisboa, durante a celebração da Jornada Mundial da Juventude — Foto: Thomas COEX / AFP
Os confessionários foram construídos por detentos de instituições prisionais de Coimbra, Paços de Ferreira e do Porto, seguindo, de acordo com a organização do evento, protocolo de colaboração entre a Direção Geral de Reinserção e os Serviços Prisionais (DGRSP) e a Fundação JMJ Lisboa 2023.
Parque do Perdão montado durante a JMJ em Lisboa convida jovens a uma experiência "de amor e da misericórdia de Deus" — Foto: Thomas COEX / AFP
Pensados para atender conceitos de sustentabilidade, os confessionários também foram desenhados para atender pessoas com mobilidades reduzida, possibilitando a retirada do banco para permitir a circulação de cadeiras de rodas. Além disso, os materiais (chapas de madeira reciclada) devem ser utilizados após o evento.
Confessionários foram construídos por reclusos des estabelecimentos prisionais — Foto: Thomas COEX / AFP
No Parque do Perdão, jovens são chamados a viverem a experiência do amor e da misericórdia de Deus nos 150 confessionários disponíveis — Foto: Pierre-Philippe MARCOU / AFP
Fonte: O GLOBO
0 Comentários