Lula escalou membros do governo e nomes de sua confiança no Judiciário para buscarem uma nova opção para o posto de procurador-geral da República.
O presidente sinalizou a auxiliares que não está satisfeito com os nomes que tem hoje na mesa e que o cenário segue indefinido sobre o substituto de Augusto Aras no comando do órgão.
O mandado do atual PGR termina no dia 26 deste mês e Lula não gostaria de deixar a subprocuradora Elizeta Ramos, que assumirá o cargo interinamente, por muito tempo na cadeira.
O petista teve encontro, na semana passada, com os dois nomes que são apontados, até então, como os principais cotados para o posto: o vice-procurador eleitoral, Paulo Gonet, e o subprocurador-geral Antônio Carlos Bigonha.
O primeiro é apoiado pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes. O segundo é defendido por uma ala ampla do PT e por procuradores que atuaram em governos anteriores de Lula.
Interlocutores do presidente relataram à coluna que a conversa com Bigonha não teria fluído tão bem como se imaginava. Em paralelo, apontaram receio do Palácio do Planalto em empoderar ainda mais Gilmar Mendes e Moraes com um nome influenciado por eles na PGR.
Fonte: O GLOBO
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