Veja textos com redações-modelo, além de comentários de especialistas, para saber como ir bem no Exame Nacional do Ensino Médio
As regras devem ser seguidas à risca. Para tirar nota máxima na prova de Redação do Enem 2023 — que acontece nos dias 5 e 12 de novembro —, é necessário demonstrar domínio da escrita formal da Língua Portuguesa, compreender o tema (e não fugir de sua proposta), organizar bem as ideias, mostrar coesão e coerência e realizar uma proposta de intervenção acerca do assunto em questão.
Prova que exige repertório cultural e bastante treino, a redação será aplicada no primeiro dia do Enem 2023, 5 de novembro. Os participantes terão que elaborar um texto dissertativo-argumentativo, de até 30 linhas, fundamentado no contexto da situação-problema proposta nos textos motivadores e no conjunto de informações constituído ao longo da sua formação.
Para inspirar os estudantes nessa fase final de preparação, O GLOBO pediu a professores especialistas na prova para escreverem redações-modelo a partir de temas escolhidos por eles, e que podem cair esse ano.
Este conteúdo faz parte do canal digital especialmente voltado para estudantes do Enem, e criado em parceria com a Plataforma AZ de Aprendizagem. Até a data da prova, que acontecerá nos dias 5 e 12 de novembro, reportagens exclusivas serão publicadas no site do jornal. Os alunos também podem acessar gratuitamente um almanaque especial com dicas preciosas para os candidatos.
Tema 1: Os desafios do uso ético das inteligências artificiais
Segundo Marshall McLuhan, os homens criam as ferramentas e são, também, recriados por elas. Com essa frase, o filósofo da comunicação parece resumir uma dinâmica moderna que tem gerado efeitos polêmicos: nossa relação com a tecnologia, principalmente a inteligência artificial (IA).
Apesar de esse tipo de recurso trazer inegáveis benefícios, como o reconhecimento facial e os assistentes de voz, que facilitam os acessos em aplicativos, por exemplo, também promove certas desvantagens, essencialmente quanto ao seu uso ético. Diante disso, para compreender melhor esse dilema, é válido analisar os fatores políticos e culturais presentes na discussão.
A princípio, nota-se que para garantir que essas tecnologias sejam usadas de forma ética é essencial a atuação governamental. De fato, o governo propôs, em 2014, o Marco Civil da Internet, documento que estabelece premissas legais que fundamentam o uso seguro da internet, buscando preservar os Direitos Humanos na rede e a privacidade dos usuários.
A princípio, nota-se que para garantir que essas tecnologias sejam usadas de forma ética é essencial a atuação governamental. De fato, o governo propôs, em 2014, o Marco Civil da Internet, documento que estabelece premissas legais que fundamentam o uso seguro da internet, buscando preservar os Direitos Humanos na rede e a privacidade dos usuários.
No entanto, ainda que tal regimento exista, a falta de regulamentação mais específica acerca das inteligências artificiais permite que elas sejam utilizadas de forma perigosa e criminosa. Esse tipo de situação já é uma realidade no Brasil, onde se multiplicam os golpes aplicados no WhatsApp a partir da clonagem de voz. Assim, enquanto não houver atuação jurídica mais intensa, o uso dessas tecnologias para fins ilegais permanecerá impune e, por isso, crescente.
Além disso, é inegável que a postura da população diante da IA é outra questão que influencia nesse cenário. Como exemplo disso, ressalta-se a propaganda da Volkswagen que utilizou a técnica de deepfake para criar um vídeo em que Elis Regina e sua filha Maria Rita cantam juntas. Para muitas pessoas, essa foi uma bela publicidade; já para outras, um alerta vermelho de que uma grande empresa estava recorrendo, com fins lucrativos, a uma ferramenta muito utilizada na deepweb para criar conteúdos pornográficos e, normalmente, ilegais.
Além disso, é inegável que a postura da população diante da IA é outra questão que influencia nesse cenário. Como exemplo disso, ressalta-se a propaganda da Volkswagen que utilizou a técnica de deepfake para criar um vídeo em que Elis Regina e sua filha Maria Rita cantam juntas. Para muitas pessoas, essa foi uma bela publicidade; já para outras, um alerta vermelho de que uma grande empresa estava recorrendo, com fins lucrativos, a uma ferramenta muito utilizada na deepweb para criar conteúdos pornográficos e, normalmente, ilegais.
Desse modo, percebe-se que, para buscar condutas éticas e responsáveis na relação com essas tecnologias, é essencial que a sociedade esteja informada e capacitada para realizar as discussões necessárias. Afinal, é muito mais fácil que a IA seja mal utilizada, diante de indivíduos que não conhecem seus riscos.
Portanto, para combater o uso irresponsável e antiético das inteligências artificiais, é urgente que medidas sejam tomadas. A primeira atitude a ser adotada é a criação de um marco regulatório para o uso adequado dessas ferramentas por parte dos órgãos governamentais responsáveis. Paralelamente, é necessário que governo e escolas, em parceria, criem projetos de conscientização sobre os efeitos e riscos desses novos recursos.
Portanto, para combater o uso irresponsável e antiético das inteligências artificiais, é urgente que medidas sejam tomadas. A primeira atitude a ser adotada é a criação de um marco regulatório para o uso adequado dessas ferramentas por parte dos órgãos governamentais responsáveis. Paralelamente, é necessário que governo e escolas, em parceria, criem projetos de conscientização sobre os efeitos e riscos desses novos recursos.
Isso pode ocorrer por meio de fóruns de discussão sobre o tema em escolas e espaços públicos, como teatros e centros culturais, e palestras com especialistas em universidades. Essa proposta tem o objetivo de evidenciar que as IAs não trazem apenas benefícios e, com isso, apresentar condutas mais atentas para os usuários. Com essas estratégias, serão mais positivas as transformações sobre as quais Marshall McLuhan falava.
Redação escrita por Marina Rocha, professora de Redação do Colégio e Curso AZ, parceiro da Plataforma AZ
Comentários da professora: O texto apresenta repertórios socioculturais na introdução, com a citação; no desenvolvimento 1 (D1), com a referência à lei, que não estava na coletânea; e no desenvolvimento 2 (D2), com o caso da Volkswagen. Dessa maneira, por estarem integrados à proposta textual e à argumentação, os três repertórios são pertinentes e produtivos.
Além disso, o texto traz uma escrita dentro das normas gramaticais, sem desvios e com uma construção sintática que faz uso de inversões e subordinações, preceitos essenciais para atingir a nota 200 na competência 1.
Redação escrita por Marina Rocha, professora de Redação do Colégio e Curso AZ, parceiro da Plataforma AZ
Comentários da professora: O texto apresenta repertórios socioculturais na introdução, com a citação; no desenvolvimento 1 (D1), com a referência à lei, que não estava na coletânea; e no desenvolvimento 2 (D2), com o caso da Volkswagen. Dessa maneira, por estarem integrados à proposta textual e à argumentação, os três repertórios são pertinentes e produtivos.
Além disso, o texto traz uma escrita dentro das normas gramaticais, sem desvios e com uma construção sintática que faz uso de inversões e subordinações, preceitos essenciais para atingir a nota 200 na competência 1.
Também encontramos um repertório diversificado de elementos coesivos com o uso dos operadores argumentativos obrigatórios ao longo dos parágrafos: “além disso”, no D2, e “portanto”, na conclusão. Outros recursos de coesão sequencial e coesão referencial são utilizados tanto dentro dos parágrafos, como no início do D1, com o marcador de organização “a princípio”.
Com relação à argumentação, o texto traz uma tese clara na introdução. A Redação apresenta os argumentos que serão desenvolvidos com a fundamentação adequada e possui bastante coerência externa, trazendo dados da realidade para realizar as comprovações. Para escrever a proposta de intervenção, foram desenvolvidos os cinco elementos: ação, agente, modo, efeito e detalhamento, e há também uma proposta curta de resolução.
Tema 2: Barreiras para o desenvolvimento do turismo no Brasil
"De ponta a ponta, é tudo praia-palma, muito chã e muito formosa”. O trecho da carta redigida, em 1500, pelo escrivão português Pero Vaz de Caminha na chegada ao território hoje chamado Brasil sugere certa admiração pelas belezas naturais locais. Mais de cinco séculos depois, com objetivos bem diferentes, milhões de estrangeiros vêm ao país todos os anos e se surpreendem com a natureza exuberante, a diversidade cultural e a coleção de festividades populares que vestem verde e amarelo.
Com relação à argumentação, o texto traz uma tese clara na introdução. A Redação apresenta os argumentos que serão desenvolvidos com a fundamentação adequada e possui bastante coerência externa, trazendo dados da realidade para realizar as comprovações. Para escrever a proposta de intervenção, foram desenvolvidos os cinco elementos: ação, agente, modo, efeito e detalhamento, e há também uma proposta curta de resolução.
Tema 2: Barreiras para o desenvolvimento do turismo no Brasil
"De ponta a ponta, é tudo praia-palma, muito chã e muito formosa”. O trecho da carta redigida, em 1500, pelo escrivão português Pero Vaz de Caminha na chegada ao território hoje chamado Brasil sugere certa admiração pelas belezas naturais locais. Mais de cinco séculos depois, com objetivos bem diferentes, milhões de estrangeiros vêm ao país todos os anos e se surpreendem com a natureza exuberante, a diversidade cultural e a coleção de festividades populares que vestem verde e amarelo.
Contudo, apesar do grande potencial turístico, o Brasil atrai menos turistas do que nações como Hungria e Singapura, por exemplo, segundo dados da Organização Mundial do Turismo. Nesse contexto, é importante analisar os aspectos políticos e socioeconômicos que afastam tantos viajantes forasteiros.
Diante desse cenário, deve-se perceber que o turismo no país é prejudicado pela falta de políticas públicas efetivas de fomento a essa atividade. Sem dúvida, diferentemente do que ocorreu em outros países, o Brasil não ofereceu incentivos fiscais significativos para o aprimoramento e a ampliação da rede hoteleira, não implementou projetos de treinamento de mão de obra especializada e ainda sofre tanto com problemas estruturais em aeroportos e quanto com a escassez de voos.
Diante desse cenário, deve-se perceber que o turismo no país é prejudicado pela falta de políticas públicas efetivas de fomento a essa atividade. Sem dúvida, diferentemente do que ocorreu em outros países, o Brasil não ofereceu incentivos fiscais significativos para o aprimoramento e a ampliação da rede hoteleira, não implementou projetos de treinamento de mão de obra especializada e ainda sofre tanto com problemas estruturais em aeroportos e quanto com a escassez de voos.
Pior: a falta de fiscalização permitiu práticas predatórias que destruíram múltiplos pontos de interesse, como diversos corais em Pernambuco, e causaram tragédias, como a de Capitólio, em 2022. Nessa perspectiva, os resultados são menos turistas e oportunidades valiosas desperdiçadas na geração de emprego e renda.
Além disso, os elevados índices de violência limitam de modo significativo o número de turistas no Brasil. Com efeito, furtos, roubos e crimes mais graves têm no viajante um alvo tão fácil quanto lucrativo, sobretudo sem policiamento suficiente para coibir esses incidentes. Isso fica evidente pelas estatísticas: somente no Rio de Janeiro, foram registrados quase 3.500 casos de violência contra estrangeiros em 2022, segundo dados da Delegacia Especial de Apoio ao Turismo da polícia fluminense divulgados na imprensa. Em um mundo repleto de meios de comunicação e redes sociais, os relatos de delitos e agressões contra forasteiros se espalham e criam a justificada sensação de que vir ao Brasil é perigoso, o que afugenta muitos visitantes.
Portanto, torna-se evidente que o Brasil precisa aproveitar melhor seu potencial de atração de viajantes. Para isso, governos municipais e estaduais podem reforçar o policiamento de pontos turísticos e criar mais delegacias especializadas no atendimento a esse público. Ademais, o Poder Executivo Federal, que tem a função de organizar o tecido social e definir as políticas públicas do país, deve investir na modernização de aeroportos e criar linhas de crédito direcionadas à rede hoteleira.
Além disso, os elevados índices de violência limitam de modo significativo o número de turistas no Brasil. Com efeito, furtos, roubos e crimes mais graves têm no viajante um alvo tão fácil quanto lucrativo, sobretudo sem policiamento suficiente para coibir esses incidentes. Isso fica evidente pelas estatísticas: somente no Rio de Janeiro, foram registrados quase 3.500 casos de violência contra estrangeiros em 2022, segundo dados da Delegacia Especial de Apoio ao Turismo da polícia fluminense divulgados na imprensa. Em um mundo repleto de meios de comunicação e redes sociais, os relatos de delitos e agressões contra forasteiros se espalham e criam a justificada sensação de que vir ao Brasil é perigoso, o que afugenta muitos visitantes.
Portanto, torna-se evidente que o Brasil precisa aproveitar melhor seu potencial de atração de viajantes. Para isso, governos municipais e estaduais podem reforçar o policiamento de pontos turísticos e criar mais delegacias especializadas no atendimento a esse público. Ademais, o Poder Executivo Federal, que tem a função de organizar o tecido social e definir as políticas públicas do país, deve investir na modernização de aeroportos e criar linhas de crédito direcionadas à rede hoteleira.
Isso pode ser feito por meio da liberação de mais verbas ao Ministério do Turismo e de parcerias com a iniciativa privada, a fim de criar um ambiente mais propício e seguro para receber turistas. No mundo atual, apenas a hospitalidade não basta.
Redação escrita por Rafael Pinna, professor do Colégio Ao Cubo
Comentários do professor: O turismo tem sido um importante assunto na imprensa brasileira, principalmente desde a realização da Olimpíada e da Copa do Mundo, eventos que deram muita visibilidade ao país. Entretanto, os números indicam um número baixo de visitantes, se comparado a outros destinos no planeta. Como essa é uma atividade econômica importante, o número relativamente baixo de visitantes pode ser considerado um problema de abrangência nacional, ou seja, um tema que se encaixa no perfil historicamente exigido pela banca do Enem.
Neste ano, algumas notícias sobre o turismo colocaram o tema de volta à pauta. Uma delas foi a retomada da exigência de visto para turistas vindos dos Estados Unidos, do Canadá, do Japão e da Austrália, que gerou críticas pelos prejuízos que poderia causar ao turismo. Outra foi o anúncio do Programa “Voa Brasil”, que visa baratear passagens aéreas e incentivar essa atividade.
Nesse caso, o aluno deve entender o turismo como uma atividade positiva para o país, uma vez que ele é capaz de movimentar a economia, gerar emprego e renda, além de promover trocas culturais. Nesse sentido, o número baixo de visitantes configura um desperdício que precisa ser analisado a partir da identificação dos fatores de repulsa de viajantes estrangeiros. Há diferentes caminhos para isso, passando pela falta de incentivo e de estrutura, pelo turismo predatório e pela violência, por exemplo.
Tema 3: A falta de direitos trabalhistas no sistema informal de trabalho do Brasil atual
A produção cinematográfica britânica “Você Não Estava Aqui” do diretor Ken Loach conta a história de Ricky Turner, um pai de família desempregado que acredita ter a oportunidade de enriquecer com um sistema uberizado e informal de entregas. Após questões de doenças, problemas familiares e alguns acidentes de trabalho, Ricky percebe, na conclusão do longa, que está preso em um sistema sem direitos cujo interesse é aprisionar os adeptos nessa realidade.
Redação escrita por Rafael Pinna, professor do Colégio Ao Cubo
Comentários do professor: O turismo tem sido um importante assunto na imprensa brasileira, principalmente desde a realização da Olimpíada e da Copa do Mundo, eventos que deram muita visibilidade ao país. Entretanto, os números indicam um número baixo de visitantes, se comparado a outros destinos no planeta. Como essa é uma atividade econômica importante, o número relativamente baixo de visitantes pode ser considerado um problema de abrangência nacional, ou seja, um tema que se encaixa no perfil historicamente exigido pela banca do Enem.
Neste ano, algumas notícias sobre o turismo colocaram o tema de volta à pauta. Uma delas foi a retomada da exigência de visto para turistas vindos dos Estados Unidos, do Canadá, do Japão e da Austrália, que gerou críticas pelos prejuízos que poderia causar ao turismo. Outra foi o anúncio do Programa “Voa Brasil”, que visa baratear passagens aéreas e incentivar essa atividade.
Nesse caso, o aluno deve entender o turismo como uma atividade positiva para o país, uma vez que ele é capaz de movimentar a economia, gerar emprego e renda, além de promover trocas culturais. Nesse sentido, o número baixo de visitantes configura um desperdício que precisa ser analisado a partir da identificação dos fatores de repulsa de viajantes estrangeiros. Há diferentes caminhos para isso, passando pela falta de incentivo e de estrutura, pelo turismo predatório e pela violência, por exemplo.
Tema 3: A falta de direitos trabalhistas no sistema informal de trabalho do Brasil atual
A produção cinematográfica britânica “Você Não Estava Aqui” do diretor Ken Loach conta a história de Ricky Turner, um pai de família desempregado que acredita ter a oportunidade de enriquecer com um sistema uberizado e informal de entregas. Após questões de doenças, problemas familiares e alguns acidentes de trabalho, Ricky percebe, na conclusão do longa, que está preso em um sistema sem direitos cujo interesse é aprisionar os adeptos nessa realidade.
De maneira igualitária, muitos brasileiros transformam-se em Rickys, vislumbrados com o retorno financeiro rápido, sem perceberem que a infeliz falta de direitos trabalhistas do sistema informal faz com que se tornem, eles mesmos, produtos de um formato que se interessa apenas no lucro e marginaliza a humanização. Esse confronto decorre pela falta de conhecimento dos direitos que gera uma inevitável “viralização” sociolaboral.
Primariamente, é importante perceber como não conhecer os próprios direitos afasta o cidadão do trabalho formal e o faz idealizar uma realidade informal. Na formação educacional básica não há uma decorrência direta sobre as conquistas sociais acerca do trabalho.
Primariamente, é importante perceber como não conhecer os próprios direitos afasta o cidadão do trabalho formal e o faz idealizar uma realidade informal. Na formação educacional básica não há uma decorrência direta sobre as conquistas sociais acerca do trabalho.
Dessa maneira, assim como Aristóteles averiguou na Antiguidade Clássica, que um desvio não combatido se transformaria de forma infinita em algo sem solução, o indivíduo acaba por compreender que ter a carteira de trabalho assinada é um sinônimo de desconto de taxas, ou seja, um desvio e não uma segurança da cidadania, a solução não vista nessa sequência lógica.
Esse tipo de pensamento popular se espalha sem combate ideológico e, assim, o desconhecimento torna-se uma verdade àqueles cujas necessidades emergentes precisam de resposta ao ter, por fim, a aceitação da informalidade.
De maneira consequente, a verdade desconhecida culmina em uma realidade social encarceradora provocada pela falta dos direitos na inserção do trabalho sem formalização. Isso ocorre, pois, com os resultados econômicos imediatos, o praticante desse formato demonstra ao ser social mais próximo como essa realidade é vantajosa.
De maneira consequente, a verdade desconhecida culmina em uma realidade social encarceradora provocada pela falta dos direitos na inserção do trabalho sem formalização. Isso ocorre, pois, com os resultados econômicos imediatos, o praticante desse formato demonstra ao ser social mais próximo como essa realidade é vantajosa.
Com isso, os pares incentivam tal prática e o somatório de adeptos cresce exponencialmente na provocação de uma normalização. Essa é uma realidade legitimada pelo filósofo sul-coreano Byung-Chul Han na teoria “Sociedade do Cansaço” em que o cidadão mais carente, cansado de esperar as ações estatais de sobrevivência, acaba por agir de forma própria. Nesse caso, igual à informalidade, que, também inconsequente, perpetua à sociedade um romântico ciclo de desilusões.
Portanto, a realidade de não possuir as informações dos direitos provoca um crescente problema da prática não formal na triste realidade da inserção dos direitos trabalhistas à informalidade. Assim, ações são imprescindíveis para dirimir tal questão.
Portanto, a realidade de não possuir as informações dos direitos provoca um crescente problema da prática não formal na triste realidade da inserção dos direitos trabalhistas à informalidade. Assim, ações são imprescindíveis para dirimir tal questão.
O ministério do trabalho em união com o as escolas públicas e privadas devem promover eventos comunitários através de um mutirão de atendimento de profissionais especialistas em direito do trabalho na educação as desvantagens sociais de não ter direitos e de que, aumentar o cerco da informalidade é negativa, a fim de que haja compreensão na adesão e na continuidade dessa problemática.
Nessa perspectiva de mudança, a sociedade verá ao longe, Rickys, não mais os ficcionais do filme inglês, mas os reais nacionais em um retorno a casa com a segurança de que o trabalho lhe trará, decerto, a distante, mas ainda esperançosa e formal paz cidadã.
Redação escrita por Fabio Magioli Bastos Sampaio Guimarães, coordenador de Códigos e Linguagens da Escola Carolina Patrício, parceira da Plataforma AZ
Comentários do professor: A produção textual apresenta estrutura e organização elementares para a compreensão de um bom texto, com ligação entre introdução e conclusão através do retorno aos argumentos e à tese, além de uma conexão semântica direta com o contexto na última frase da redação. Além disso, o texto possui três repertórios diferentes e vastos em suas propostas: um filme de cunho social, um pensamento ideológico e um repertório legitimado com a teoria moderna intitulada "Sociedade do Cansaço".
A intervenção social aponta os elementos obrigatórios de forma bem dividida com marcas textuais como conectivos e verbos que promovem o início de cada elemento pedido à solução.
Conectivos esses que também se fazem presente no início de cada parágrafo de desenvolvimento apontando a ligação de argumentos causa-consequência, além de, pelo menos, duas conjunções de valores semânticos diferentes por parágrafo para ajudar na fluidez textual.
Por fim, a produção incita como práticas sociais precisam de crítica, aqui, especificamente, na demonstração de como não ter os direitos trabalhistas é prejudicial a longo prazo na vida do cidadão brasileiro.
Tema 4: O desconhecimento entre os jovens brasileiros acerca dos danos do consumo de cigarro eletrônico
O filme “Curtindo a vida adoidado”, lançado em 1986, narra a trajetória de um grupo de estudantes, no seu último ano escolar, praticando uma série de atividades consideradas perigosas, além de proibidas para menores de idade, a exemplo da ingestão de bebidas alcoólicas e do fumo exacerbado de tabaco. Fora das telas, no Brasil contemporâneo, é preocupante o significativo número de jovens que faz uso de cigarros, sobretudo os eletrônicos, os quais provocam graves danos à saúde, sendo estes, na maior parte das vezes, desconhecidos entre seus usuários. Em função disso, revela-se necessária a compreensão dos principais fatores que motivam essa problemática, bem como dos seus efeitos.
Diante desse cenário, a necessidade de afirmação social destaca-se como um agente impulsionador do consumo indiscriminado de “vape” entre a juventude do país. Sob esse viés, Carl Jung, fundador da Psiquiatria Analítica, teorizou, em suas análises comportamentais, a noção de que todos nascemos originais para, depois, nos tornarmos cópias.
Redação escrita por Fabio Magioli Bastos Sampaio Guimarães, coordenador de Códigos e Linguagens da Escola Carolina Patrício, parceira da Plataforma AZ
Comentários do professor: A produção textual apresenta estrutura e organização elementares para a compreensão de um bom texto, com ligação entre introdução e conclusão através do retorno aos argumentos e à tese, além de uma conexão semântica direta com o contexto na última frase da redação. Além disso, o texto possui três repertórios diferentes e vastos em suas propostas: um filme de cunho social, um pensamento ideológico e um repertório legitimado com a teoria moderna intitulada "Sociedade do Cansaço".
A intervenção social aponta os elementos obrigatórios de forma bem dividida com marcas textuais como conectivos e verbos que promovem o início de cada elemento pedido à solução.
Conectivos esses que também se fazem presente no início de cada parágrafo de desenvolvimento apontando a ligação de argumentos causa-consequência, além de, pelo menos, duas conjunções de valores semânticos diferentes por parágrafo para ajudar na fluidez textual.
Por fim, a produção incita como práticas sociais precisam de crítica, aqui, especificamente, na demonstração de como não ter os direitos trabalhistas é prejudicial a longo prazo na vida do cidadão brasileiro.
Tema 4: O desconhecimento entre os jovens brasileiros acerca dos danos do consumo de cigarro eletrônico
O filme “Curtindo a vida adoidado”, lançado em 1986, narra a trajetória de um grupo de estudantes, no seu último ano escolar, praticando uma série de atividades consideradas perigosas, além de proibidas para menores de idade, a exemplo da ingestão de bebidas alcoólicas e do fumo exacerbado de tabaco. Fora das telas, no Brasil contemporâneo, é preocupante o significativo número de jovens que faz uso de cigarros, sobretudo os eletrônicos, os quais provocam graves danos à saúde, sendo estes, na maior parte das vezes, desconhecidos entre seus usuários. Em função disso, revela-se necessária a compreensão dos principais fatores que motivam essa problemática, bem como dos seus efeitos.
Diante desse cenário, a necessidade de afirmação social destaca-se como um agente impulsionador do consumo indiscriminado de “vape” entre a juventude do país. Sob esse viés, Carl Jung, fundador da Psiquiatria Analítica, teorizou, em suas análises comportamentais, a noção de que todos nascemos originais para, depois, nos tornarmos cópias.
Essa proposição explica a conduta de muitos adolescentes, os quais, até um dado momento, sentiam repulsa por qualquer tipo de fumo, mas, à medida que perceberam a expansão do hábito de tragar cigarros eletrônicos entre indivíduos do seu grupo, passaram a fumar também, como forma de aceitação social, reproduzindo, assim, uma postura danosa, porém bem aceita.
Como consequência dessa padronização, entretanto, os jovens adquirem, conforme apontam diversos estudos, maior predisposição ao desenvolvimento de doenças graves, como trombose, infarto no miocárdio, hipertensão e dependência química.
Ademais, a inobservância governamental fomenta a continuidade dessa prática. Nessa perspectiva, a fim de reduzir o consumo impensado de cigarros, a Anvisa, no início deste século, determinou a obrigatoriedade de os fabricantes do produto disponibilizarem, na embalagem, informações, acompanhadas de imagens impactantes, sobre os danos do fumo.
Ademais, a inobservância governamental fomenta a continuidade dessa prática. Nessa perspectiva, a fim de reduzir o consumo impensado de cigarros, a Anvisa, no início deste século, determinou a obrigatoriedade de os fabricantes do produto disponibilizarem, na embalagem, informações, acompanhadas de imagens impactantes, sobre os danos do fumo.
Na mesma linha de raciocínio, a Lei nº 9.294, aprovada em 1996, passou a proibir a propaganda de mercadorias contendo tabaco em quaisquer meios de comunicação. Essas iniciativas, apesar de bem-intencionadas, infelizmente, no panorama atual, não atingem o efeito desejado, uma vez que, entre o público jovem, a circulação de “vapes” - os quais, inclusive, têm a comercialização vetada por força de lei no Brasil - se faz cada vez mais recorrente. Posto isso, é inadmissível que o Estado, responsável por assegurar a efetivação da legislação nacional, se omita diante desse quadro.
Infere-se, portanto, a urgência de ações que coíbam o fumo de cigarro eletrônico entre a juventude. Por isso, a Escola, como agente difusora de conhecimento científico, deve desestimular esse hábito nocivo, por meio de palestras que explicitem os efeitos do tabagismo no organismo, com o fito de despertar a consciência coletiva de que a aceitação social não pode vir acompanhada de práticas que coloquem a saúde em risco.
Infere-se, portanto, a urgência de ações que coíbam o fumo de cigarro eletrônico entre a juventude. Por isso, a Escola, como agente difusora de conhecimento científico, deve desestimular esse hábito nocivo, por meio de palestras que explicitem os efeitos do tabagismo no organismo, com o fito de despertar a consciência coletiva de que a aceitação social não pode vir acompanhada de práticas que coloquem a saúde em risco.
Além disso, cabe ao Governo Federal, na figura do Poder Executivo, assegurar que a legislação vigente seja efetivada, através da punição de estabelecimentos que comercializam “vapes”, multando-os. A partir de medidas como essas, os jovens brasileiros não mais poderão ser comparados aos personagens de “Vivendo a vida adoidado”.
Redação escrita por Thaiane Espíndola , coordenadora pedagógica e professora do Colégio QI
Comentários da professora: Embora haja uma tendência de redução de fumo de cigarros “tradicionais” entre todas as faixas etárias, o consumo de vape vem aumentando gradativamente entre os jovens brasileiros. Segundo reportagem do GLOBO, em 2022, 1 a cada 5 jovens experimentaram o eletrônico; já em 2023, esse número cresceu para 1 a cada 4 jovens. Quando consideramos que esta prática, apesar dos muitos malefícios que traz consigo, segue se expandindo, é hora de ficarmos atentos à relevância do tema.
Ao longo deste ano, diferentes canais de comunicação veicularam casos graves de danos à saúde por inalação de vape: no Reino Unido, um jovem, que fumava desde os 12 anos, aos 22, não resistiu e morreu; nos EUA, até o momento, já são mais de 50 casos de morte só em 2023; no Brasil, apesar de os dados serem subnotificados, o portal G1 já reportou a situação de um jovem, de 22 anos, que teve o pulmão perfurado e precisou de internação, e de outro, aos 23, que, após substituir o cigarro comum por vape, foi internado com óleo do aparelho no pulmão e evoluiu para um quadro de enfisema pulmonar.
Diante desse contexto, o estudante precisa considerar o uso de vape como um assunto grave, de saúde pública e que merece maior atenção por parte da família – a formadora primária -, da escola – responsável por disponibilizar informação científica – e dos órgãos públicos de saúde, que devem alertar toda a população sobre os danosos efeitos do fumo de vape.
Tema 5: Etarismo e mercado de trabalho em questão no Brasil
A Declaração Universal dos Direitos Humanos, assinada em 1948, prevê a todo indivíduo o pleno direito à igualdade e o acesso ao bem-estar social, independentemente de etnia, idade, gênero, entre outros fatores. No Brasil, entretanto, em oposição a essas garantias teóricas, o etarismo tem impactado a vida de uma parte cada vez maior da sociedade. Nesse sentido, a fim de combater tal fenômeno, cabe considerar a postura preconceituosa de muitas empresas no país e a inoperância do Estado em relação a essas ações.
Diante desse cenário, vale ressaltar que o pensamento retrógrado de grande parte das instituições privadas baseado em justificativas etaristas afeta a empregabilidade de muitos cidadãos. Sob esse aspecto, muitas empresas, independentemente da capacidade física ou intelectual dos funcionários, têm promovido demissões indevidas ou deixado de contratar funcionários aptos simplesmente com base na idade. Apesar de tal exclusão não ocorrer apenas com idosos, situação análoga ocorre no filme.
Redação escrita por Thaiane Espíndola , coordenadora pedagógica e professora do Colégio QI
Comentários da professora: Embora haja uma tendência de redução de fumo de cigarros “tradicionais” entre todas as faixas etárias, o consumo de vape vem aumentando gradativamente entre os jovens brasileiros. Segundo reportagem do GLOBO, em 2022, 1 a cada 5 jovens experimentaram o eletrônico; já em 2023, esse número cresceu para 1 a cada 4 jovens. Quando consideramos que esta prática, apesar dos muitos malefícios que traz consigo, segue se expandindo, é hora de ficarmos atentos à relevância do tema.
Ao longo deste ano, diferentes canais de comunicação veicularam casos graves de danos à saúde por inalação de vape: no Reino Unido, um jovem, que fumava desde os 12 anos, aos 22, não resistiu e morreu; nos EUA, até o momento, já são mais de 50 casos de morte só em 2023; no Brasil, apesar de os dados serem subnotificados, o portal G1 já reportou a situação de um jovem, de 22 anos, que teve o pulmão perfurado e precisou de internação, e de outro, aos 23, que, após substituir o cigarro comum por vape, foi internado com óleo do aparelho no pulmão e evoluiu para um quadro de enfisema pulmonar.
Diante desse contexto, o estudante precisa considerar o uso de vape como um assunto grave, de saúde pública e que merece maior atenção por parte da família – a formadora primária -, da escola – responsável por disponibilizar informação científica – e dos órgãos públicos de saúde, que devem alertar toda a população sobre os danosos efeitos do fumo de vape.
Tema 5: Etarismo e mercado de trabalho em questão no Brasil
A Declaração Universal dos Direitos Humanos, assinada em 1948, prevê a todo indivíduo o pleno direito à igualdade e o acesso ao bem-estar social, independentemente de etnia, idade, gênero, entre outros fatores. No Brasil, entretanto, em oposição a essas garantias teóricas, o etarismo tem impactado a vida de uma parte cada vez maior da sociedade. Nesse sentido, a fim de combater tal fenômeno, cabe considerar a postura preconceituosa de muitas empresas no país e a inoperância do Estado em relação a essas ações.
Diante desse cenário, vale ressaltar que o pensamento retrógrado de grande parte das instituições privadas baseado em justificativas etaristas afeta a empregabilidade de muitos cidadãos. Sob esse aspecto, muitas empresas, independentemente da capacidade física ou intelectual dos funcionários, têm promovido demissões indevidas ou deixado de contratar funcionários aptos simplesmente com base na idade. Apesar de tal exclusão não ocorrer apenas com idosos, situação análoga ocorre no filme.
“O estagiário”, no qual um profissional mais velho enfrenta graves desafios para ser aceito e adaptar-se, com pouco apoio, a um contexto de trabalho com pessoas mais jovens. Infelizmente, fora da ficção, essa realidade é muito comum no Brasil.
Além disso, é possível destacar a ausência de medidas do governo federal para o combate à hostilidade contra pessoas mais velhas, sobretudo, no mercado de trabalho. Sob esse viés, a falta de centros de fiscalização especializados, de campanhas para contratação de profissionais mais velhos e de punição exemplar a qualquer prática excludente com base em idade afronta diretamente a própria Constituição Federal que registra o acesso ao trabalho digno como direito básico de todo cidadão. Lê-se, portanto, como nociva a percepção de que o poder público possa negligenciar tal direito constitucionalmente instituído.
Dessa forma, o governo federal deve criar campanhas de ajuste das empresas em relação a práticas etaristas, bem como desenvolver mecanismos de acompanhamento e punição a instituições que desrespeitem tais deliberações. Isso deve ser feito por meio de parcerias público-privadas, com a participação gestores públicos, influenciadores digitais e assistentes sociais. Espera-se, com isso, diminuir o preconceito de idade no mercado de trabalho, a fim de promover a igualdade prevista na Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Redação escrita por Romulo Bolivar, professor do pré-vestibular social Dona Zica
Comentários do professor: É importante o aluno perceber que os parágrafos de desenvolvimento retomam elementos explicitados na introdução, os quais são considerados também na conclusão. Essa relação interna entre as partes da redação é chamada de projeto de texto, uma das formas de avaliar se um enunciado está bem elaborado.
O aluno deve se preocupar em não deixar lacunas no processo de argumentação, ou seja, exemplificar, comprovar o que afirma em sequências textuais anteriores. Perceba que a “ausência de medidas do governo” se exemplifica em “falta de centros de fiscalização especializados, de campanhas para contratação de profissionais mais velhos e de punição exemplar”. Esse processo argumentativo é avaliado na competência 3, uma das mais temidas do exame.
Não é obrigatório, mas retomar uma citação pertinente ao tema, de forma a torná-la parte do processo argumentativo, em diferentes partes do texto, pode demonstrar que tal repertório teve um uso produtivo, o que favorece a avaliação da competência 2.
Fonte: O GLOBO
Além disso, é possível destacar a ausência de medidas do governo federal para o combate à hostilidade contra pessoas mais velhas, sobretudo, no mercado de trabalho. Sob esse viés, a falta de centros de fiscalização especializados, de campanhas para contratação de profissionais mais velhos e de punição exemplar a qualquer prática excludente com base em idade afronta diretamente a própria Constituição Federal que registra o acesso ao trabalho digno como direito básico de todo cidadão. Lê-se, portanto, como nociva a percepção de que o poder público possa negligenciar tal direito constitucionalmente instituído.
Dessa forma, o governo federal deve criar campanhas de ajuste das empresas em relação a práticas etaristas, bem como desenvolver mecanismos de acompanhamento e punição a instituições que desrespeitem tais deliberações. Isso deve ser feito por meio de parcerias público-privadas, com a participação gestores públicos, influenciadores digitais e assistentes sociais. Espera-se, com isso, diminuir o preconceito de idade no mercado de trabalho, a fim de promover a igualdade prevista na Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Redação escrita por Romulo Bolivar, professor do pré-vestibular social Dona Zica
Comentários do professor: É importante o aluno perceber que os parágrafos de desenvolvimento retomam elementos explicitados na introdução, os quais são considerados também na conclusão. Essa relação interna entre as partes da redação é chamada de projeto de texto, uma das formas de avaliar se um enunciado está bem elaborado.
O aluno deve se preocupar em não deixar lacunas no processo de argumentação, ou seja, exemplificar, comprovar o que afirma em sequências textuais anteriores. Perceba que a “ausência de medidas do governo” se exemplifica em “falta de centros de fiscalização especializados, de campanhas para contratação de profissionais mais velhos e de punição exemplar”. Esse processo argumentativo é avaliado na competência 3, uma das mais temidas do exame.
Não é obrigatório, mas retomar uma citação pertinente ao tema, de forma a torná-la parte do processo argumentativo, em diferentes partes do texto, pode demonstrar que tal repertório teve um uso produtivo, o que favorece a avaliação da competência 2.
Fonte: O GLOBO
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