Dados do Hamas apontam que mais de 20 mil palestinos já foram mortos desde o início do conflito com Israel em outubro
Segundo a imprensa palestina Wafa, os bombardeios recentes das forças de Israel atingiram Deir al-Balah e o campo de refugiados Maghazi, os dois próximos a um enclave costeiro. Relatos de palestinos indicam um ataque a um carro que levava pessoas feridas.
Mais uma investida israelense teria resultado em pelo menos sete mortes em outro campo de refugiados de Nuseirat, no centro de Gaza. Já no Sul, Khan Yunis foi alvo de bombardeios aéreos e de artilharia que culminaram em dezenas de fatalidades. Cerca de 30 pessoas foram mortas após ofensiva das IDF perto de um hospital na última quarta-feira.
A imprensa palestina relata cerca de três ataques nessa mesma região em um intervalo de uma hora. Veja:
Relembre o início do conflito
O Hamas, também chamado de Movimento de Resistência Islâmica, foi fundado em 1987, durante a primeira Intifada, ou revolta, palestina, e, atualmente, é apoiado pelo Irã e pela Irmandade Muçulmana, estabelecida no Egito na década de 1920. O grupo foi o responsável pela série de ataques ocorridos contra Israel desde o dia sete de outubro de 2023.
A invasão-relâmpago coordenada pelo Hamas pegou autoridades e civis de surpresa, nas primeiras horas da manhã daquele dia. O braço armado do grupo extremista lançou entre 2,5 mil e 5 mil foguetes da Faixa de Gaza, área controlada pelos terroristas desde 2007, seguidos de ataques maciços por ar, terra e mar — no que foi batizado de Operação Dilúvio de al-Aqsa.
Manifestantes fazem ato em Tel Aviv para pedir retorno de reféns sequestrados pelo Hamas — Foto: Ahmad Gharabli / AFP
As forças israelenses reagiram com bombardeios aéreos. Os ataques do Hamas tiveram como alvo dezenas de cidades e localidades no sul e no centro de Israel, incluindo Tel Aviv e Jerusalém. Centenas israelenses foram levados pelo Hamas para a Faixa de Gaza, onde permanecem como reféns.
Fonte: O GLOBO
0 Comentários