Porto Velho é pioneiro no cumprimento de lei federal sobre prevenção de acidentes com barragens

Porto Velho, RO - Com a decisiva colaboração e participação da população, a realização do Plano de Ação de Emergência (PAE) foi um sucesso. O PAE foi executado pela Santo Antônio Energia, em parceria com a Prefeitura de Porto Velho, através do acompanhamento da Defesa Civil Municipal.

O plano cumpre a exigência prevista na lei federal 14.066/2020, sendo estruturado em três etapas: cadastro das famílias na Zona de Auto Salvamento (ZAS), instalação das placas de orientação e alarmes sonoros, e realização de exercícios simulados.

"Missão cumprida, com todas as três etapas realizadas e as pessoas acolheram as equipes de cadastro, participaram das simulações e contribuíram decisivamente com esse processo", explicou o coordenador municipal de Proteção e de Defesa Civil (Compdec), Elias Ribeiro de Barros.

Ele disse ainda que "o cadastro das famílias na ZAE serviu para estabelecer uma linha precisa de comunicação. Conhecer e estabelecer a linha de comunicação, que são as placas, as sirenes e um aplicativo disponibilizado para os celulares cadastrados. Também houve o treinamento da população para evacuar, em caso de emergência, seguindo as placas de rota de fuga e ponto de encontro com a sinalização através da sirene".



Foram instaladas 19 torres de sirenes de alerta e 273 placas sinalizadoras

Segundo Elias, "a população vem tomando conhecimento de forma gradativa. Nas simulações, a sirene gerou muita atenção e interesse. A cada três anos, serão realizados simulados para reforçar esse trabalho".

De acordo com o coordenador, "essas etapas serviram também para esclarecer às pessoas, sobre a segurança nas usinas e que Porto Velho saiu na frente, sendo um dos primeiros municípios do país a adotar essa política, que atende a uma determinação de lei federal, como forma de prevenir eventuais ocorrências".

TRABALHO

Para cumprir a operacionalização do PAE, a Santo Antônio Energia executou o cadastramento das famílias que residem em cerca de 12 bairros, totalizando aproximadamente 3.600 residências visitadas, em uma região que fica no perímetro de 10 quilômetros abaixo da usina, na chamada Zona de Auto Salvamento (ZAS).

Em seguida, foram instaladas as placas de orientação e comunicação, aliadas às torres de alarmes sonoros (sirenes de alerta) que foram instaladas em 12 bairros da capital. As placas de rotas de fuga indicam o local para se direcionar, e as de ponto de encontro apontam o lugar seguro para se abrigar, em caso de necessidade.

As placas de ponto de encontro possuem QR Code, com informações e orientações de como proceder em caso de uma eventual emergência, além do telefone da Defesa Civil Municipal, para qualquer informação adicional. Foram instaladas 19 torres de sirenes de alerta e 273 placas sinalizadoras na ZAS.


Fonte: Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)