Arrecadação passará a ser de R$ 0,35 por litro. Na avaliação de ministro da Fazenda, reduções da Petrobras compensam reoneração
No último dia 26, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a reoneração não deve encarecer o produto para os consumidores que pagam pelo litro nos postos de abastecimento. Segundo ele, o aumento da carga tributária que incide sobre o diesel será amenizado pelas reduções de preço já anunciadas pela Petrobras.
— Esta reoneração do diesel vai ser feita, mas o impacto [esperado] é de pouco mais de R$ 0,30 — disse.
Poucas horas antes, a Petrobras havia anunciado um corte de R$ 0,30 no preço do litro do diesel vendido às distribuidoras de combustível. Segundo a empresa, no ano, a redução do preço para as distribuidoras chega a 22,5%.
— [Essa redução] mais que compensa a reoneração [que entrará em vigor em] 1º de janeiro — assegurou Haddad, garantindo não haver razões para alta do preço com a volta da cobrança dos impostos federais.
Essa será a última fase da reoneração, quando o diesel terá alta de R$ 0,22 por litro. Com isso, a incidência do PIS/Cofins voltará a ser integral, de R$ 0,35 por litro. Os impostos federais sobre a gasolina já foram totalmente restabelecidos em junho.
Fonte: O GLOBO
0 Comentários