Ex-governadora e seus aliados tentam enquadrar a disputa como um confronto direto com Donald Trump, ainda que pesquisas recentes a coloquem em desvantagem
— Ele fez uma ótima corrida, tem sido um bom governador e desejamos a ele o melhor. Dito isso, agora é só um homem e uma mulher — continuou ela, levantando dois dedos e recebendo mais aplausos. — Por enquanto, vou deixar vocês com isso: que vença a melhor mulher.
Mesmo terminando em terceiro nas primárias de Iowa, Haley e seus aliados sempre tentaram enquadrar a corrida presidencial como sendo entre ela mesma e o ex-presidente Donald Trump. Com DeSantis fora da disputa, esse argumento tornou-se mais relevante — embora as médias recentes das pesquisas a coloquem 15 pontos percentuais atrás de Trump em New Hampshire.
Em comunicado emitido por sua campanha, a ex-governadora observou que “apenas um estado votou” e que “metade dos votos foram para Donald Trump”, mas “metade não foram”. O republicano recebeu 51% dos votos nas primárias de Iowa. “Os eleitores merecem ter uma palavra a dizer sobre se seguimos o caminho de Trump e Biden novamente, ou se seguimos um novo caminho conservador”, continuou.
Haley também se comprometeu a permanecer na corrida até as primárias da Carolina do Sul e a Super Terça, em 5 de março, independentemente do que aconteça nas primárias de New Hampshire nesta terça-feira. E, em vez de fazer discursos (como fez em ocasiões recentes), ela decidiu tirar selfies e conversar individualmente com seus apoiadores. Depois, em entrevista à CNN, intensificou seus ataques contra Trump.
— Se algum deles fosse bom, eu não estaria concorrendo — disse ela, também criticando o presidente Biden. Nos últimos dias, Haley afirmou que ambos eram “igualmente ruins” para o país. Também à emissora, ela disse que DeSantis, que endossou Trump em seu anúncio de desistência da corrida eleitoral, não havia ligado para informar sobre sua saída.
Fonte: O GLOBO
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