Autor do gol que deu ao Fluminense o título do Campeonato Brasileiro de 1984, o paraguaio Romerito foi uma das lendas tricolores que apareceu no evento de inauguração do museu do clube, nas Laranjeiras, na tarde de ontem. Emocionado ao ver sua história reverenciada entre os tantos nomes que construíram os mais de 121 anos da história tricolor, o ex-jogador exaltou a produção feita no espaço.
— Um trabalho de primeiro mundo. Um museu como o Fluminense merece. Muito feliz de estar aqui e compartilhar esse momento com o clube, e com todos que fizeram esse museu maravilhoso — declarou Romerito, no espaço que homenageia a Libertadores de 2023.
Na década de 1980, o meia decidiu a final do campeonato nacional contra o Vasco. Até o reconhecimento do título de 1970, aquela era a primeira conquista nacional tricolor. Além disso, Romerito também conquistou o bicampeonato carioca (1984 e 1985) pelo Flu, o que explica sua forte conexão.
— O mais importante é ser lembrado, pela torcida e por todos. A torcida que faz tudo. Muito feliz, às vezes emocionado. Isso marca a nossa história, uma geração que jogava muito bem, era muito forte — continuou. — Estamos nessa sempre apoiando o Fluminense e sempre vamos estar juntos, porque eu virei torcedor do Fluminense — disse.
O ídolo paraguaio também aproveitou para dar um pitaco no jogo decisivo da Recopa Sul-Americana. Nesta quinta-feira, o clube disputa, às 21h30, o jogo de volta contra a LDU, após perder por 1 a 0 no Equador. Se depender de Romerito, mais um título virá no Maracanã.
— Agora, temos que ganhar a Recopa. Estamos na luta. Vai ser um jogo, jogo difícil, mas o Fluminense ganha, vai ser campeão — disse, confiante, antes de arriscar um palpite: — Três a zero, quatro (risos).
Além do herói de 1984, outros nomes importantes do clube estiveram presente na inauguração do museu. Entre eles, o ex-atacante Fred, que hoje é dirigente no Fluminense, e Fábio, goleiro do atual elenco.
Fonte: O GLOBO
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