Cruz-maltino não terá Payet, com sintomas gripais; empate em Santa Catarina basta para avançar
Há quase dois anos, o futebol do Vasco vive uma nova realidade. Com a SAF sob o comando da 777 Partners, o cruz-maltino ganhou investimentos e um time mais competitivo. Mas uma necessidade que se estende a todos as principais equipes do Brasil ainda segue muito forte num clube em reestruturação: é preciso gerar receitas para o futebol.
Nada melhor que a milionária Copa do Brasil para isso. O time de Ramón Díaz estreia hoje na competição, contra o Marcílio Dias-SC, às 21h30, no Estádio Hercílio Luz, em Itajaí. Em terras catarinenses, precisa evitar armadilhas para avançar e tentar melhorar o histórico no torneio.
A competição, que distribui altas cotas de participação a cada ano, é importante para o futuro próximo do Vasco. Só a participação na primeira fase rende R$ 1,47 milhão aos clubes da Série A em 2024. Disputar a segunda fase garante mais R$ 1,785 milhão, em valores que crescem progressivamente. Chegar às semifinais, por exemplo, envolve uma cota de R$ 9,45 milhões.
A edição passada foi uma das maiores frustrações vascaínas na temporada. Ainda treinado por Maurício Barbieri, o time caiu na segunda fase para o ABC nos pênaltis, em São Januário, um jogo que ajudou a fazer uma longa crise crescer. Desta vez, o clima é outro: mais sólido e com apenas uma derrota no ano, pelo estadual, o cruz-maltino chega embalado ao torneio.
Vasco enfrenta o ABC na Copa do Brasil — Foto: Daniel Ramalho/Vasco
Após um ano de luta contra o rebaixamento no Brasileiro e com o elenco ainda em fase de fortalecimento, o mata-mata pode ser a oportunidade de conquistar um título. A Copa do Brasil foi o último troféu em âmbito nacional do Vasco, com vitória em 2011, contra o Coritiba.
— Sabemos a importância que é jogar essa copa tão importante, tão prestigiosa. Vamos experimentar pela primeira vez, sabemos que é muito importante. O time não precisa de motivação. Eles sabem que, se errarmos, vamos para casa. Então o alerta é máximo. Nesse tipo de jogo eu sei que o grupo responde porque está acostumado a trabalhar com pressão.
Adson deve ganhar vaga no time titular — Foto: Matheus Lima/Vasco.
Em paralelo às competições, o Vasco ainda busca reforços no ataque e segue de perto a situação do atacante André Silva, do Vitória de Guimarães-POR. O cruz-maltino colocou proposta de cerca de 4 milhões de euros (cerca de R$ 21 milhões) na mesa do clube português, mas tem a concorrência do São Paulo, preferência do atleta de 26 anos.
Fonte: O GLOBO
A competição, que distribui altas cotas de participação a cada ano, é importante para o futuro próximo do Vasco. Só a participação na primeira fase rende R$ 1,47 milhão aos clubes da Série A em 2024. Disputar a segunda fase garante mais R$ 1,785 milhão, em valores que crescem progressivamente. Chegar às semifinais, por exemplo, envolve uma cota de R$ 9,45 milhões.
A edição passada foi uma das maiores frustrações vascaínas na temporada. Ainda treinado por Maurício Barbieri, o time caiu na segunda fase para o ABC nos pênaltis, em São Januário, um jogo que ajudou a fazer uma longa crise crescer. Desta vez, o clima é outro: mais sólido e com apenas uma derrota no ano, pelo estadual, o cruz-maltino chega embalado ao torneio.
Vasco enfrenta o ABC na Copa do Brasil — Foto: Daniel Ramalho/Vasco
Após um ano de luta contra o rebaixamento no Brasileiro e com o elenco ainda em fase de fortalecimento, o mata-mata pode ser a oportunidade de conquistar um título. A Copa do Brasil foi o último troféu em âmbito nacional do Vasco, com vitória em 2011, contra o Coritiba.
— Sabemos a importância que é jogar essa copa tão importante, tão prestigiosa. Vamos experimentar pela primeira vez, sabemos que é muito importante. O time não precisa de motivação. Eles sabem que, se errarmos, vamos para casa. Então o alerta é máximo. Nesse tipo de jogo eu sei que o grupo responde porque está acostumado a trabalhar com pressão.
Temos que estar em alerta porque não vai ser um jogo fácil, como todos os próximos. Mas acho que o time está preparado para isso — afirmou o auxiliar técnico Emiliano Díaz após a vitória sobre o Volta Redonda, no último sábado, pelo estadual.
Ramón e Emiliano Díaz — Foto: Leandro Amorim/Vasco
Para avançar à segunda fase, basta o empate ao Vasco, visitante. O Marcílio Dias, em pior posição no ranking da CBF, precisa da vitória para se classificar, dado o regulamento da competição.
Histórico a mudar
Esse formato, adotado em 2017, tem criado um caminho traiçoeiro para as grandes equipes que disputam a competição. Desde 2018, pelo menos um clube da Série A é eliminado na primeira fase. Em 2020, três caíram (Bahia, Sport e Coritiba). Até aqui, a edição 2024 já teve sua zebra na elite, com a eliminação do Cruzeiro para o Sousa-PB. Da Série B, pelo menos quatro equipes, em média, acabam deixando a competição na primeira fase.
O histórico recente do Vasco no torneio (e neste formato) também não é bom. Das sete últimas edições, o cruz-maltino acabou eliminado por cinco vezes ainda nas primeiras fases eliminatórias, com algozes que passam por Juazeirense-BA, Botafogo, Santos e Vitória. Com exceção dessas campanhas, os melhores desempenhos foram idas às oitavas em 2018 e 2021.
Adversário de hoje, o Marcílio Dias disputa a Copa do Brasil pela segunda vez em sua história. Na primeira participação, no ano passado, chegou a eliminar a Chapecoense.
Na atual temporada, o time ocupa a vice-liderança do Campeonato Catarinense, com campanha de seis vitórias, duas derrotas e dois empates em dez jogos. Venceu Figueirense, Criciúma e empatou com o Avaí, e ainda não perdeu em casa. O atacante Gustavo Poffo, nome conhecido no futebol do estado, é um dos artilheiros da equipe na competição, com três gols marcados. O meia Wendell e o atacante Zé Eduardo também foram às redes em três oportunidades.
Payet fora
A má notícia para o Vasco é a ausência de Dmitri Payet. O camisa 10, que atuou em sete dos dez jogos da equipe na temporada, apresentou quadro gripal, segundo o clube, e não viajou com o elenco para Itajaí. Sem seu principal jogador, a tendência é que Adson herde uma vaga no time titular, que terá sua organização ofensiva levemente alterada.
Ramón e Emiliano Díaz — Foto: Leandro Amorim/Vasco
Para avançar à segunda fase, basta o empate ao Vasco, visitante. O Marcílio Dias, em pior posição no ranking da CBF, precisa da vitória para se classificar, dado o regulamento da competição.
Histórico a mudar
Esse formato, adotado em 2017, tem criado um caminho traiçoeiro para as grandes equipes que disputam a competição. Desde 2018, pelo menos um clube da Série A é eliminado na primeira fase. Em 2020, três caíram (Bahia, Sport e Coritiba). Até aqui, a edição 2024 já teve sua zebra na elite, com a eliminação do Cruzeiro para o Sousa-PB. Da Série B, pelo menos quatro equipes, em média, acabam deixando a competição na primeira fase.
O histórico recente do Vasco no torneio (e neste formato) também não é bom. Das sete últimas edições, o cruz-maltino acabou eliminado por cinco vezes ainda nas primeiras fases eliminatórias, com algozes que passam por Juazeirense-BA, Botafogo, Santos e Vitória. Com exceção dessas campanhas, os melhores desempenhos foram idas às oitavas em 2018 e 2021.
Adversário de hoje, o Marcílio Dias disputa a Copa do Brasil pela segunda vez em sua história. Na primeira participação, no ano passado, chegou a eliminar a Chapecoense.
Na atual temporada, o time ocupa a vice-liderança do Campeonato Catarinense, com campanha de seis vitórias, duas derrotas e dois empates em dez jogos. Venceu Figueirense, Criciúma e empatou com o Avaí, e ainda não perdeu em casa. O atacante Gustavo Poffo, nome conhecido no futebol do estado, é um dos artilheiros da equipe na competição, com três gols marcados. O meia Wendell e o atacante Zé Eduardo também foram às redes em três oportunidades.
Payet fora
A má notícia para o Vasco é a ausência de Dmitri Payet. O camisa 10, que atuou em sete dos dez jogos da equipe na temporada, apresentou quadro gripal, segundo o clube, e não viajou com o elenco para Itajaí. Sem seu principal jogador, a tendência é que Adson herde uma vaga no time titular, que terá sua organização ofensiva levemente alterada.
Adson deve ganhar vaga no time titular — Foto: Matheus Lima/Vasco.
Em paralelo às competições, o Vasco ainda busca reforços no ataque e segue de perto a situação do atacante André Silva, do Vitória de Guimarães-POR. O cruz-maltino colocou proposta de cerca de 4 milhões de euros (cerca de R$ 21 milhões) na mesa do clube português, mas tem a concorrência do São Paulo, preferência do atleta de 26 anos.
Fonte: O GLOBO
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