A ação foi realizada em Costa Marques, Seringueiras, Rolim de Moura, Cacoal, Ji-Paraná, além de município em Mato Grosso.
Porto Velho, RO. Em uma atuação conjunta, o Ministério Público de Rondônia, a Polícia Civil e a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam) deflagraram nesta quinta-feira (21/3) a Operação “Cautário”, com o objetivo de desarticular organização criminosa que visava à prática de invasão de terras públicas, crimes ambientais, lavagem de dinheiro e porte/posse ilegal de arma de fogo. A ação foi realizada em Costa Marques, Seringueiras, Rolim de Moura, Cacoal, Ji-Paraná, além do Município de Rondolândia, em Mato Grosso.
Como resultado do trabalho, foi efetuada uma prisão em flagrante delito por posse de arma de fogo. Ao todo, foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão, além da apreensão de bens e valores dos alvos investigados. Os mandados foram requeridos pelos delegados da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO2) e pela Promotoria de Justiça de Costa Marques.
A operação “Cautário” contou com a participação de um grande contingente policial e teve como objetivo principal desarticular as atividades ilícitas da organização criminosa, visando restabelecer a ordem e a segurança na região do Vale do Guaporé.
O nome da operação faz referência à área pretendida pelos invasores, denominada Resex – Reserva Extrativista Rio Cautário (Estadual), localizada nos Municípios de Costa Marques e Guajará-Mirim, a qual possui uma área de aproximadamente 146.400 hectares.
Segundo a apuração, os investigados invadiram a área ambientalmente protegida e tinha como principal objetivo a realização do desmatamento ilegal e a divisão da área em lotes para posterior revenda a terceiros.
As Reservas Extrativistas são espaços territoriais protegidos que tem como objetivo a proteção dos meios de vida e a cultura de populações tradicionais, bem como assegurar o uso sustentável dos recursos naturais da área.
As investigações prosseguem para identificar todos os envolvidos nos crimes cometidos e garantir que sejam responsabilizados conforme a lei.
Fonte:MPRO
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