Para Tarcísio, a medida é "um passo fundamental para mitigar a reincidência e acabar com a impunidade" - (crédito: Marco Galvão/Alesp)
Porto Velho, RO. Governador de São Paulo elogiou o relator da matéria na Câmara, Guilherme Derrite (PL-SP), que também é secretário de Segurança Pública do estado.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), comemorou a aprovação, na Câmara dos Deputados, do projeto de lei (PL) que restringe as saídas temporárias de presos, as chamadas saidinhas, na noite de quarta-feira (20/3). Para ele, a medida é “um passo fundamental para mitigar a reincidência e acabar com a impunidade”.
Tarcísio também elogiou o relator do texto e secretário de Segurança Pública da sua gestão, Guilherme Derrite (PL). Derrite foi exonerado do cargo temporariamente para votar o projeto. “São Paulo agradece os nobres deputados federais pelo cumprimento do dever e também o brilhante trabalho do relator.”
“A justiça será feita e não haverá espaço para o crime nas ruas do nosso estado”, escreveu o governador.
A matéria relatada pelo Derrite na Câmara extinguia a saída temporária por completo. No Senado, o projeto ficou parado por quase um ano. O relator na Casa Alta, Flávio Bolsonaro (PL-RJ), buscando destravar o texto, inseriu a permissão da saída para estudo e trabalho dos detentos no regime semi-aberto.
Flávio acatou, ainda, uma emenda do senador Sergio Moro (União-PR), que estende o benefício para frequentar cursos supletivos profissionalizantes, ensino médio ou superior, algo já contemplado pela legislação atual. Com alterações, o PL acabou voltando para a análise da Câmara.
Mas o projeto acabou ganhando atenção com a morte do policial militar Roger Dias Cunha, em janeiro deste ano, em Belo Horizonte (MG), ao ser atingido por disparos efetuados por um detento na saidinha de Natal. A fuga de dois detentos da penitenciária federal de Mossoró (RN) engrossou o caldo.
A dupla Tarcísio e Derrite, por outro lado, conduz a segurança do estado em meio a controversa violência policial. A Operação Verão, que já soma 48 mortos, prosseguirá outono adentro sob diversas denúncias de abusos por parte dos policiais militares.
“Sinceramente, nós temos muita tranquilidade com o que está sendo feito. E aí o pessoal pode ir na ONU [Organização das Nações Unidas], pode ir na Liga da Justiça, no raio que o parta, que eu não estou nem aí", disse Tarcísio em um evento em comemoração ao Dia Internacional da Mulher.
Algumas das denúncias envolvendo a operação afirmam que policiais estariam levando pessoas mortas aos hospitais, como se ainda estivessem vivas. Familiares de vítimas relatam que agentes estariam indo aos velórios como forma de intimidação.
Porto Velho, RO. Governador de São Paulo elogiou o relator da matéria na Câmara, Guilherme Derrite (PL-SP), que também é secretário de Segurança Pública do estado.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), comemorou a aprovação, na Câmara dos Deputados, do projeto de lei (PL) que restringe as saídas temporárias de presos, as chamadas saidinhas, na noite de quarta-feira (20/3). Para ele, a medida é “um passo fundamental para mitigar a reincidência e acabar com a impunidade”.
Tarcísio também elogiou o relator do texto e secretário de Segurança Pública da sua gestão, Guilherme Derrite (PL). Derrite foi exonerado do cargo temporariamente para votar o projeto. “São Paulo agradece os nobres deputados federais pelo cumprimento do dever e também o brilhante trabalho do relator.”
“A justiça será feita e não haverá espaço para o crime nas ruas do nosso estado”, escreveu o governador.
A matéria relatada pelo Derrite na Câmara extinguia a saída temporária por completo. No Senado, o projeto ficou parado por quase um ano. O relator na Casa Alta, Flávio Bolsonaro (PL-RJ), buscando destravar o texto, inseriu a permissão da saída para estudo e trabalho dos detentos no regime semi-aberto.
Flávio acatou, ainda, uma emenda do senador Sergio Moro (União-PR), que estende o benefício para frequentar cursos supletivos profissionalizantes, ensino médio ou superior, algo já contemplado pela legislação atual. Com alterações, o PL acabou voltando para a análise da Câmara.
Mas o projeto acabou ganhando atenção com a morte do policial militar Roger Dias Cunha, em janeiro deste ano, em Belo Horizonte (MG), ao ser atingido por disparos efetuados por um detento na saidinha de Natal. A fuga de dois detentos da penitenciária federal de Mossoró (RN) engrossou o caldo.
A dupla Tarcísio e Derrite, por outro lado, conduz a segurança do estado em meio a controversa violência policial. A Operação Verão, que já soma 48 mortos, prosseguirá outono adentro sob diversas denúncias de abusos por parte dos policiais militares.
“Sinceramente, nós temos muita tranquilidade com o que está sendo feito. E aí o pessoal pode ir na ONU [Organização das Nações Unidas], pode ir na Liga da Justiça, no raio que o parta, que eu não estou nem aí", disse Tarcísio em um evento em comemoração ao Dia Internacional da Mulher.
Algumas das denúncias envolvendo a operação afirmam que policiais estariam levando pessoas mortas aos hospitais, como se ainda estivessem vivas. Familiares de vítimas relatam que agentes estariam indo aos velórios como forma de intimidação.
Fonte: correiobraziliense
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