Nem mesmo a vitória sobre o Cobresal, do Chile, por 2 a 0, pela segunda rodada da Copa Libertadores, foi suficiente para aliviar a barra do treinador, que chegou a ser vaiado pelos torcedores presentes no Morumbi.

 Porto Velho,RO. O atacante Calleri não foi o único a sair em defesa do técnico Thiago Carpini, pressionado após a eliminação nas quartas de final do Campeonato Paulista. Nem mesmo a vitória sobre o Cobresal, do Chile, por 2 a 0, pela segunda rodada da Copa Libertadores, foi suficiente para aliviar a barra do treinador, que chegou a ser vaiado pelos torcedores presentes no Morumbi. O meia James Rodríguez e o atacante Luciano também deram respaldo ao comandante.

"Quando você está em um clube grande, sempre tem muita pressão. A gente está com o Carpini, estamos fechados com ele. Acredito que ele trabalha bem, é jovem, mas estamos fechados com ele", garantiu James Rodríguez, que começou a ganhar mais oportunidades com o comandante.

Já o atacante Luciano pediu mais paciência aos torcedores. "A gente que tem mais tempo de casa sabemos como é o clima. Foi uma vitória sofrida, pedimos ao torcedor sim (um voto de confiança). O treinador está tentando, ele está ajudando bastante. Não é à toa que está no São Paulo. A gente pede esse apoio, esse voto de confiança à torcida para apoiar o Carpini."

Thiago Carpini foi a aposta do São Paulo após a ida de Dorival Júnior para a seleção brasileira. O treinador elevou sua moral no clube com a conquista da Supercopa do Brasil sobre o Palmeiras, nos pênaltis, mas passou a ser pressionado com a campanha ruim do time no Paulistão. O início na Libertadores também não agradou aos torcedores, já que perdeu para o Talleres, da Argentina, na primeira rodada, por 2 a 1, antes de vencer o Cobresal.

O treinador tentará aliviar um pouco mais a pressão no sábado, quando enfrentará o Fortaleza, às 21h, no MorumBis, na estreia do time no Brasileirão.

VELÓRIO DE TERTO

Nesta quinta-feira, representantes do São Paulo estiveram presentes no velório do ídolo Tertuliano Severiano dos Santos, o Terto, realizado no Cemitério Memorial Parque Paulista, em Embu das Artes, em São Paulo. A despedida do ex-atleta teve a presença do presidente Julio Casares, além do coordenador técnico Muricy Ramalho, o auxiliar técnico Milton Cruz e o presidente do Conselho Consultivo José Eduardo Mesquita Pimenta.

Em respeito ao legado de Terto, o São Paulo decretou luto oficial e realizou um minuto de silêncio na partida contra o Cobresal, na Libertadores. Terto deixou seu nome marcado na história do clube com 498 jogos disputados, 86 gols marcados e três títulos do Campeonato Paulista (1970, 1971 e 1975).

Fonte: Estadao Conteudo