Lira afirmou que não tem do que se queixar. "Ele se preocupa com a
equiparação do nível de crescimento, principalmente das camadas mais
pobres
O deputado citou a aprovação da reforma tributária, no ano passado, como um exemplo da boa relação com a gestão petista, a despeito dos desacertos com o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha. No início do mês, Lira chamou Padilha de "desafeto pessoal" e de "incompetente". "Eu tenho erros e acertos e não tenho problema de reconhecê-los", disse o presidente da Câmara, na entrevista.
Sobre a relação com Lula, Lira afirmou que não tem do que se queixar. "Ele se preocupa com a equiparação do nível de crescimento, principalmente das camadas mais pobres." Na noite do domingo, 21, ambos se encontraram no Palácio da Alvorada.
Lira criticou deputados da base governista ligados a minorias que recorrem ao Judiciário para contestar derrotas que sofrem no Congresso e sugeriu a possibilidade de impor restrições à apresentação de Ações Diretas de Inconstitucionalidade (Adins) junto ao Supremo Tribunal Federal (STF).
O presidente da Câmara também negou ter um deputado preferido para suceder-lhe no cargo, em fevereiro. "Nenhum deputado ouviu de mim que meu candidato é A, B ou C", disse.
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