O Guaíba voltou ao nível de 5,20 metros na manhã de hoje, com tendência de nova cheia no lago que banha Porto Alegre
Porto Velho, Rondônia - O resgate de moradores e animais presos nas enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul foi prejudicado, nesta terça-feira, por ondas e ventanias no Guaíba. As embarcações que circulam no local precisam “surfar” ondas de até 1,5 metro de altura, potencializadas por ventos que vêm do sul do continente, tornando a navegação arriscada para botes menores.
O Guaíba voltou ao nível de 5,20 metros na manhã de hoje, com tendência de nova cheia no lago que banha Porto Alegre. A marca havia sido atingida pela primeira vez na história na noite do dia 4 de maio. A estimativa feita pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul aponta que o Guaíba pode chegar a 5,60 metros nos próximos dia.
Caso a projeção se confirme, as águas que tomam conta da capital gaúcha vão superar em 25 centímetros o recorde registrado em 4 de maio, quando os medidores chegaram a 5,35 metros. O recorde anterior era da enchente de 1941, quando o nível alcançou os 4,76 metros
O número de mortos pela tragédia chegou a 147 vítimas, segundo o último boletim divulgado pela Defesa Civil. Ao todo, há ainda 127 pessoas desaparecidas. A quantidade de pessoas desalojadas passa de meio milhão e alcança 538.743 pessoas. Já os atingidos diretamente pelos alagamentos ou deslizamentos de terra chegam a 2,1 milhões, tendo mais de 81 mil pessoas em abrigos no estado.
São 447 municípios do Rio Grande do Sul atingidos pelas fortes chuvas, ou seja, nove em cada dez cidades gaúchas sofrem com os estragos das enchentes e inundações.
Fonte: O GLOBO
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