As perdas inflacionárias das professoras e dos professores de 2016 a 2024, considerando os reajustes de 2015 e 2023, são de 22,7%.
Porto Velho, RO. Os servidores do IFRO, que também realizaram assembleia na última quinta-feira, 23/05, optaram também por manter a greve. As categorias mobilizadas em todo o Brasil, em suas assembleias, seguem rechaçando a proposta do governo
Os grevistas da UNIR e IFRO, reunidos em suas respectivas assembleias, rejeitaram o que o governo apresentou na última rodada de negociação que manteve zero % para as categorias da Educação Federal. A recomposição salarial real apresentada na proposta do governo federal no dia 15 de maio é muito menor do que aquilo que aparece na propaganda oficial. Os grevistas também denunciam a interrupção unilateral do processo democrático de negociação pelo governo federal.
As perdas inflacionárias das professoras e dos professores de 2016 a 2024, considerando os reajustes de 2015 e 2023, são de 22,7%. No entanto, a recomposição prevista na proposta do governo varia de apenas 12,8% a 17,6% apenas para 2026 para a maioria da categoria, sem nada para 2024.
A assembleia realizada pela ADUNIR conjuntamente com os grevistas de todos os campi da UNIR, deliberou por unanimidade por rejeitar a proposta do governo e manter a greve por tempo indeterminado.
O movimento grevista tem se intensificado e pretende estender sua mobilização. Na última quarta-feira, realizaram conjuntamente um ato público em Porto Velho, com passeata pelas principais ruas da capital. Em Brasília/DF, protestos durante a última semana também pressionaram o governo. Na UNIR, por ironia, docentes e técnicos bolsonaristas, são contrários a greve.
Fonte: Assessoria/ADUNIR
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