Crença ressurgiu em 2011, com o tsunami na ilha de Honshu, na costa do Pacífico, quando um desses animais reapareceu após anos sem ser visto na região
Como é a lenda do peixe-remo?
A lenda ressurgiu em 2011, com o tsunami na ilha de Honshu, na costa do Pacífico, quando um desses animais reapareceu após anos sem ser visto na região. De acordo com a crença, o peixe vivia nas profundezas das águas próximas a uma ilha japonesa e, quando decidia voltar à superfície, era responsável por terremotos, sendo chamado de “mensageiro” do palácio do deus do mar.
O animal pertence a uma classe de peixes com ossos grandes e costumam viver entre 200 a 500 metros de profundidade, mas já foram encontrados a 1.000 metros. Seu comprimento pode chegar a 11 metros, o que o torna um dos peixes ósseos mais longos do mundo, segundo a National Geographic.
Um desses avistamentos recentes ocorreu no Mar de Cortez, perto de Cabo San Lucas, no México . O exemplar, também conhecido como “peixe terremoto”, foi encontrado por pescadores esportivos enquanto era atacado por tubarões. Seu tamanho incomum surpreendeu moradores e turistas.
No último mês, um exemplar apareceu em uma praia da região de Hue, no Vietnã. O exemplar encontrado no Mar de Cortez foi retirado por cientistas da área para estudo com o objetivo de descobrir as causas que o levaram a nadar em águas superficiais.
Em junho de 2022, a bióloga marinha Jorja Gilmore foi surpreendida, durante um mergulho na Barreira de Corais Australiana, com um juvenil peixe-remo, que também atende pelo nome de regaleco, rei-dos-arenques e "peixe do fim do mundo". O momento foi registrado por uma câmera de mergulho.
O peixe tinha cerca de 35 cm. Se incluídas as nadadeiras esvoaçantes no cálculo, chegava a 1,5 m. De acordo com Tyson Roberts, ex-pesquisador associado do Smithsonian Tropical Research Institute e um profundo conhecedor de peixes-remo, o animal era um jovem Regalecus russelli, que pode crescer mais de 7 metros de comprimento e assumir uma aparência bem menos amistosa na fase adulta.
Fonte: O GLOBO
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