Comitê Organizador confirmou ter sido afetado por falha de software que gerou pane global; chegada de atletas pode ser afetada
Porto Velho, Rondônia - O Comitê Olímpico responsável pela organização das Olimpíadas de Paris-2024 afirmou que teve sistemas de telecomunicações paralisados pelo apagão cibernético desta sexta-feira, uma semana antes da cerimônia de abertura dos Jogos. Uma falha na atualização de um software da Crowdstrike gerou transtornos para usuários da Microsoft e impactou serviços como a aviação, a saúde, o transporte, entre outros problemas pelo mundo.
O problema técnico impediu a utilização de computadores Windows de diversas grandes empresas, e o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos (Cojo) confirmou ter sido afetado.
"Paris-2024 é informado sobre problemas técnicos globais que afetam o software Microsoft. Esses problemas atrapalham as operações de TI de Paris-2024", detalhou o Cojo, em comunicado à imprensa.
Um fonte do comitê disse à AFP que a falha técnica afetou o sistema de credenciamento dos Jogos. Algumas pessoas não conseguem retirar seus crachás. Além disso, a pane pode atrapalhar a chegada de atletas a Paris, já que o tráfego aéreo internacional foi um dos setores mais prejudicados. Quase 1.400 voos haviam sido cancelados até as 7h desta sexta-feira.
“As equipes técnicas de Paris-2024 estão totalmente mobilizadas para reduzir o impacto destes problemas e ativamos planos de emergência para garantir a continuação das operações", destacou o Cojo.
O problema que provocou um apagão cibernético mundial nesta sexta-feira (19) e perturbações em várias empresas foi "identificado" e está sendo corrigido, anunciou o CEO da CrowdStrike, empresa americana de cibersegurança.
"A CrowdStrike está trabalhando ativamente com os clientes afetados por uma falha encontrada em uma atualização de conteúdo dos usuários do Windows (...) não é um incidente de segurança ou um ataque cibernético. O problema foi identificado, isolado e uma correção foi aplicada", escreveu George Kurtz nas redes sociais X e LinkedIn.
Fonte: O GLOBO
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