Unidade está localizada em Ribas do Rio Pardo, em Mato Grosso do Sul
Porto Velho, Rondônia - A Suzano, companhia de papel e celulose, informou que entrou em operação a maior linha única de produção de celulose do mundo, na cidade de Ribas do Rio Pardo, em Mato Grosso do Sul. A nova unidade, chamada de Projeto Cerrado, tem capacidade de produzir 2,55 milhões de toneladas por ano, com investimento de R$ 22,2 bilhões.
Desse total, R$ 15,9 bilhões foram destinados à construção da fábrica e R$ 6,3 bilhões usados para formar uma base de plantio de eucalipto, além de organizar a logística para escoar a celulose.
A nova fábrica permitirá que a capacidade instalada de produção de celulose da Suzano suba de 10,9 milhões para 13,5 milhões de toneladas anuais, alta de 20%. A Suzano também tem capacidade para produzir 1,5 milhão de toneladas anuais de papéis, itens que usam a celulose como matéria-prima.
O Projeto Cerrado foi anunciado em 2021. De acordo com a Suzano, e no auge das obras, foram gerados 10 mil empregos diretos. Com a conclusão da obra, serão três mil pessoas trabalhando na unidades, incluindo os setores industriais, florestal e de logística.
A Suzano completou um século de atividades este ano e a nova unidade foi seu maior investimento.
“A nova fábrica contribui para abrir novas oportunidades de crescimento futuro, no desenvolvimento de produtos inovadores a partir de uma matéria-prima renovável, e fortalece o modelo de negócios da Suzano”, afirmou em nota Walter Schalka, que deixou recentemente a presidência da Suzano após uma gestão de 11 anos à frente da companhia.
A companhia está sob a gestão de Beto Abreu, desde julho, que passou pelas empresas Rumo, Shell e Raízen.
Entre as novidades da nova fábrica, está a proximidade da plantação da unidade, o que reduz custos logísticos e impacto ambiental no transporte da celulose. Também haverá uso de tecnologia de gaseificação da biomassa nos fornos de cal, e, com isso, o uso de combustíveis fósseis ficará restrito aos momentos de partida e retomada de produção.
A fábrica também será autossuficiente na produção de energia, com excedente de cerca de 180 megawatts (MW) médios que atenderá os fornecedores próximos, além de ser exportado ao sistema. Essa energia de fonte renovável é capaz de abastecer mensalmente uma cidade com mais de 2 milhões de habitantes.
Na cidade de Ribas do Rio Pardo, também houve impacto econômico, com treinamento de mão de obra local. Foram capacitadas cerca de 1,3 mil pessoas, e mais outras 300 pessoas para o comércio local, em parceria com Senai e Senac. Foram investidos R$ 300 milhões em treinamento, construção de moradias, centro médico, infraestrutura e projetos sociais.
Entre 2019 e 2023, a Suzano investiu mais de R$ 50 bilhões. Este ano, a companhia investirá mais R$ 16,5 bilhões neste ano.
Fonte: O GLOBO
Porto Velho, Rondônia - A Suzano, companhia de papel e celulose, informou que entrou em operação a maior linha única de produção de celulose do mundo, na cidade de Ribas do Rio Pardo, em Mato Grosso do Sul. A nova unidade, chamada de Projeto Cerrado, tem capacidade de produzir 2,55 milhões de toneladas por ano, com investimento de R$ 22,2 bilhões.
Desse total, R$ 15,9 bilhões foram destinados à construção da fábrica e R$ 6,3 bilhões usados para formar uma base de plantio de eucalipto, além de organizar a logística para escoar a celulose.
A nova fábrica permitirá que a capacidade instalada de produção de celulose da Suzano suba de 10,9 milhões para 13,5 milhões de toneladas anuais, alta de 20%. A Suzano também tem capacidade para produzir 1,5 milhão de toneladas anuais de papéis, itens que usam a celulose como matéria-prima.
O Projeto Cerrado foi anunciado em 2021. De acordo com a Suzano, e no auge das obras, foram gerados 10 mil empregos diretos. Com a conclusão da obra, serão três mil pessoas trabalhando na unidades, incluindo os setores industriais, florestal e de logística.
A Suzano completou um século de atividades este ano e a nova unidade foi seu maior investimento.
“A nova fábrica contribui para abrir novas oportunidades de crescimento futuro, no desenvolvimento de produtos inovadores a partir de uma matéria-prima renovável, e fortalece o modelo de negócios da Suzano”, afirmou em nota Walter Schalka, que deixou recentemente a presidência da Suzano após uma gestão de 11 anos à frente da companhia.
A companhia está sob a gestão de Beto Abreu, desde julho, que passou pelas empresas Rumo, Shell e Raízen.
Entre as novidades da nova fábrica, está a proximidade da plantação da unidade, o que reduz custos logísticos e impacto ambiental no transporte da celulose. Também haverá uso de tecnologia de gaseificação da biomassa nos fornos de cal, e, com isso, o uso de combustíveis fósseis ficará restrito aos momentos de partida e retomada de produção.
A fábrica também será autossuficiente na produção de energia, com excedente de cerca de 180 megawatts (MW) médios que atenderá os fornecedores próximos, além de ser exportado ao sistema. Essa energia de fonte renovável é capaz de abastecer mensalmente uma cidade com mais de 2 milhões de habitantes.
Na cidade de Ribas do Rio Pardo, também houve impacto econômico, com treinamento de mão de obra local. Foram capacitadas cerca de 1,3 mil pessoas, e mais outras 300 pessoas para o comércio local, em parceria com Senai e Senac. Foram investidos R$ 300 milhões em treinamento, construção de moradias, centro médico, infraestrutura e projetos sociais.
Entre 2019 e 2023, a Suzano investiu mais de R$ 50 bilhões. Este ano, a companhia investirá mais R$ 16,5 bilhões neste ano.
Fonte: O GLOBO
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